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Forças armadas chamam povo Boliviano a lutar por soberania nacional

25 outubro 2019 - 09h52Flávia Ibanez

O coronel Sallas do exército boliviano fez um chamamento ao povo boliviano logo após o termino da apuração dos  votos que ‘deram’ a vitória ao então presidente Evo Morales. O coronel disse claramente, durante coletiva a imprensa, que a Constituição Federal foi violada pela terceira vez pelo presidente.

Ele começa o discurso enfatizando que não se trata de um grupo subversivo, nem golpista, mas militares que lutam e estão preocupados com a democracia, “eles rompem e violam a constituição. Essas eleições foram fraudulentas e esfregaram na nossa cara. Chamo toda a classe política, empresários, estudantes, o povo boliviano para defender a soberania nacional. Esse governo quer fazer uma réplica Venezuelana, e somos homens de paz. Clamo as forças armadas que se encontram num dilema em defender o governo ou assegurar o império da Constituição. Por isso esse clamor tem fundamento. A Constituição é nossa lei maior, mas precisamos ser provocados pelo povo. Se formos conclamados estaremos prontos a lutar, e não tememos represália porque não estamos transgredindo nenhuma lei. As forças armadas é extremamente disciplinada e obediente”, disse o coronel deixando claro que estarão  aquartelado até que o povo decida ir para as ruas lutar por seus direitos, “se o povo se manifestar contra este resultado é ele que vamos defender”.

A crise se instalou na Bolívia desde o inicio da apuração onde o Tribunal Superior Eleitoral daquele país já havia dado como certo um segundo turno entre Evo e Carlos Mesa. Nesta manhã de sexta-feira, 25, após o resultado definitivo da justiça eleitoral que clamou Evo reeleito, com 47,07% dos votos as ondas de protestos se intensificaram. O adversário Carlos Mesa disse em entrevista ao jornal El Deber  que Evo deu um golpe de estado e cobra intervenção judicial.

Fronteira da Bolívia com o Brasil se mantém fechada por mais de 24 horas. Foto: Capital do Pantanal

Supermercados abriram as portas por algumas horas, após três dias fechados, e as filas são quilométricas. Entretanto, podem fechar a qualquer momento. O clima é tenso no país vizinho e os próprios bolivianos ainda não sabem que vai acontecer, mas garantem que vão lutar para que o TSE reveja a decisão e faça um segundo turno. Autoridades militares e políticas acreditam que tudo caminha para uma guerra civil, uma vez que Evo disse que só larga a presidência morto.

 

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