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Fronteira com a Bolívia permanece fechada por mais de 24 horas sem previsão de reabertura

24 outubro 2019 - 11h30G1 MS com adaptações do Capital do Pantanal

A fronteira da Bolívia com Corumb continua fechada após protesto de bolivianos na madrugada desta quarta-feira (23). A travessia para o país vizinho está impossibilitada há mais de 24 horas, pelo grupo que coordena a manifestação e não concorda com a situação da eleição presidencial na Bolívia. A mobilização é pacífica.

Carros e motos estão impedidos de atravessar a fronteira nos dois sentidos. A travessia só pode ser feita a pé. Cerca de 4 mil bolivianos vivem em Corumbá. De acordo com o representante do Comitê Cívico de Puerto Quijarro, Marcelito Moreira, que está a frente do movimento, a fronteira só será liberada após o Tribunal Supremo Eleitoral do país garantir o segundo turno das eleições.

Parte do comércio de Porto Quijarro, primeira cidade boliviana vizinha a Corumbá, também aderiu ao movimento e fechou as portas. Bancos estão sem funcionar e os mercados fecharam a portas ao meio dia. A paralisação nacional também afeta os transportes. Trens que circulam por todo o país estão parados desde o início das manifestações.

A rodoviária de Porto Suares, há 15 km da linha internacional com o Brasil, que recebe cerca de 400 passageiros por dia está vazia. Na região, os manifestantes fizeram bloqueio semelhante aos que estão sendo feitos em toda Bolívia.

 

Impasse nas eleições

Com mais de 95% dos votos apurados, não se sabe ainda se haverá um segundo turno entre Evo Morales e o opositor Carlos Mesa. No domingo (20), os resultados mostrados pelos dois métodos de contagem usados nas eleições bolivianas eram muito divergentes, o que gerou protestos e acusações de fraude.

O Tribunal Supremo Eleitoral do país, então, suspendeu a publicação dos números do sistema preliminar (conhecido como TREP). Quando a contagem rápida foi suspensa, o TREP havia contabilizado 84% dos votos válidos e dava 45,28% para o presidente Evo Morales, contra 38%,16 para Carlos Mesa, o que quase garantia um segundo turno. Mas após uma paralisação de 20 horas na apuração, na noite de segunda-feira (21), houve mudança radical, com a eleição de Morales no primeiro turno.

Houve protestos no país após o anúncio de um novo mandato do atual presidente. Para vencer a disputa já no primeiro turno, Morales teria que conseguir 50% dos votos válidos mais um ou 40%, mas com pelo menos dez pontos a mais do que o segundo colocado. O segundo turno, caso ocorra, será no dia 15 de dezembro.

 

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