O índice de evolução da produção industrial sul-mato-grossense voltou a recuar no mês de outubro, assim como aconteceu em setembro, conforme a Sondagem Industrial realizada pelo Radar Industrial da Fiems junto às empresas estaduais. “O índice de evolução da produção industrial marcou 45 pontos, redução de 5,5% em relação a setembro. O resultado indica que na passagem mensal houve aumento do número de empresas com queda na produção”, detalhou o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems, Ezequiel Resende.
Ele destaca que, quando comparado com o mesmo mês de 2015, o índice registra elevação de 5,6%, sinalizando que, embora a conjuntura econômica ainda não seja a ideal, houve uma melhora razoável nos últimos 12 meses. “Por fim, em outubro de 2016, para 36,7% das empresas a quantidade produzida caiu, enquanto para 49,4% houve estabilidade e para 13,8% aumento”, explicou.
Além disso, a Sondagem Industrial identificou uma elevada ociosidade na indústria de Mato Grosso do Sul, sendo que para 48,9% dos respondentes a utilização da capacidade instalada esteve abaixo do usual para o mês de outubro. “Desempenho que se refletiu no índice, com o resultado permanecendo muito abaixo do patamar considerado adequado para o período. Por fim, a ociosidade média da capacidade instalada em outubro ficou em 35%, contra 30% no mês de setembro”, declarou o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems.
Já as expectativas em relação à demanda seguem positivas, contudo, perderam força no último mês com o índice relativo à demanda atingindo 50,8 pontos em novembro. “Esse é o sexto mês consecutivo em que o resultado fica acima da linha divisória dos 50 pontos, o que sinaliza perspectiva de aumento da demanda para os próximos seis meses. Por outro lado, em outubro, esse mesmo índice marcava 52,4 pontos, apontando queda de 3,1% na passagem de um mês para o outro, enquanto os índices relativos ao número de empregados e quantidade exportada apontam que, na avaliação dos respondentes, não deve ocorrer crescimento no período considerado”, analisou Ezequiel Resende.
Com relação à intenção de investir, a Sondagem Industrial detectou um recuo a exemplo do mês anterior. “O índice relativo à intenção de investir do empresário industrial caiu na passagem de outubro para novembro, o indicador saiu de 41,3 para 40,8 pontos. Por outro lado, o desempenho mostra-se melhor quando comparado com o mesmo mês do ano anterior, quando o índice marcava 37,1 pontos. Por fim, o índice de intenção de investimentos varia de 0 a 100 pontos, quanto maior o índice, maior é a intenção de investir”, finalizou o economista.
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