A pequena Maria, que foi personagem de uma longa jornada pela adoção, conseguiu finalmente quem a acolhesse e apesar de ainda enfrentar muitos problemas de saúde, agora, tem que cuide dela de perto e com amor.
O juiz responsável pelo caso, Maurício Miglioranzi informou que a menina teve alta após a adoção, mas acabou retornando à hospitalização. Os cuidados com a saúde devem ser frequentes e a família que a adotou sabe disso.
“Esse casal não demonstrou ressalvas pelo quadro de saúde de Maria, pois o maior desejo deles era torná-la sua filha. Desde então, o casal acompanha a criança em sua rotina, zelando pelo o seu crescimento e fornecendo amor incondicional”, destacou com alegria. O magistrado disse ainda que “a família disse que não gostaria que a adoção obtivesse os olhos da mídia”.
O caso da pequena Maria ficou conhecido em 10 de maio, quando o Tribunal de Justiça divulgou que estava atrás de quem pudesse adotá-la. Na época, informou que a mãe biológica faleceu sem ter passado por nenhuma consulta de pré-natal e com isso, a bebê nasceu com graves problemas de saúde. Já o restante de sua família não apresentava condições de assumir o cuidado.
A busca ativa teve milhares de interessados, mas que declinavam da adoção em face do quadro de saúde sensível da criança, que tem grau de deficiência intelectual, além de má-formações e doenças congênitas.
“Externamente, a criança atenderia o perfil mais buscado pelos habilitados para adoção, pois se tratava de uma bebê recém-nascida do gênero feminino. Porém diante da gravidade do seu estado de saúde, ocorreram sucessivas negativas”, comentou Miglioranzi, que comemora o fato de que “dentre os interessados, surgiu um casal disposto a se tornarem pais de Maria. Após avaliação, foram considerados aptos a assumir a responsabilidade sobre a bebê”.
Ele lembra, entretanto, que ainda existem muitas “Marias” aguardando por uma família que queira adotá-las.
"Não se deve esquecer que a adoção não é um meio para encontrar o filho idealizado, mas o filho real, e é muito mais que uma atitude de afeto e de solidariedade, mas uma demonstração do desejo de se tornar pai e mãe, independentemente da origem da criança e do adolescente”.
“A Maria de Corumbá encontrou a sua família, porém muitas crianças podem não ter a mesma oportunidade em razão dos critérios exigidos por pretendentes à adoção. A limitação no perfil dificulta não só a adoção de crianças e adolescentes com necessidades específicas de saúde ou com deficiências, mas também de grupos de irmãos, inter-raciais e de crianças maiores ou de adolescentes”.
A pedido da família, magistrado não informou se o casal é de Mato Grosso do Sul ou de fora do Estado.
Deixe seu Comentário
Leia Também

Prefeitura entrega carteiras de identidade emitidas em mutirão realizado em maio

Últimos dias de inscrições para 230 vagas de Bombeiros temporários

Charles do Bronx volta a MS para evento de MMA em Corumbá
Briga por causa de mulher termina com rapaz esfaqueado no Cravo Vermelho
Bombeiros realizaram o resgate já na madrugada desta segunda-feira, 23

Idosa sofre suspeita de fratura, hemorragia e perde dentes em atropelamento na parte alta
Semana começa com vento moderado e céu nublado
Corumbá e Ladário têm mínima de 14°C e máxima de 24°C

Corumbaense Eduardo Melo é campeão e promessa do Sub-14 paulista

Clarão surpreende Corumbá e outras cidades de MS; hipótese é lixo espacial

Quase metade da população jovem de MS trabalha, mas não estuda
