Se as eleições municipais fossem agora, o ex-deputado estadual Paulo Duarte (PSB) seria eleito prefeito de Corumbá, com 36,48% da preferência dos entrevistados. A pesquisa foi realizada pelo Instituto de Pesquisa Resultado (IPR), encomendada pelo jornal da capital, Correio do Estado, no período de 24 a 28 de janeiro deste ano, com moradores de Corumbá, com 16 anos ou mais de idade.
Em segundo lugar, está o médico Gabriel Alves de Oliveira (MDB), mais conhecido como Dr. Gabriel, que foi candidato a deputado estadual nas eleições do ano passado, com 20,20%, e, em terceiro, praticamente empatada, está a ex-deputada federal Bia Cavassa (PSDB), com 19,54%.
Depois aparece o secretário municipal de Governo da prefeitura de Corumbá, Luiz Antônio da Silva (sem partido), mais conhecido como Pardal, com 3,91%, seguido de perto pelo presidente da Câmara Municipal de Corumbá, vereador Ubiratan Canhete de Campos Filho (PSDB), mais conhecido como Bira, com 2,28%, e o vereador Luciano Costa (PSDB), com 1,95%.
Dos entrevistados, 15,64% não souberam ou não quiseram responder.
Ainda de acordo com a pesquisa, a administração do atual prefeito de Corumbá, Marcelo Iunes (PSDB), é aprovada por 59,28% dos entrevistados. Além disso, conforme o levantamento, 39,41% desaprovam a gestão dele, enquanto 1,30% dos entrevistados não soube ou não quis responder.
O bom desempenho do atual prefeito de Corumbá o coloca como a segunda maior liderança política do município para 6,19% dos entrevistados, perdendo para Paulo Duarte, com 14,98%.
Depois aparecem Bia Cavassa (1,95%), Chicão Viana (0,98%) e Dr. Gabriel e Pardal (0,65% cada um), enquanto todos os demais obtiveram 0,33% – Dr. Fada Scafi, Dr. Manoel João, Glauce Iunes, Luciano Costa, Marcelo Araújo, Mateus Cazarini, Roberto Fasanha e Vinagres. Não quiseram ou não souberam responder 70,68% dos entrevistados.
Principais problemas
O IPR/Correio do Estado também apontou que o principal problema de Corumbá é a saúde pública, com 34,85%, seguido por falta de asfalto, com 20,20%, falta de geração de emprego, com 17,59%, falta de segurança pública, com 10,42%, falta de saneamento básico, com 6,84%, falta de coleta de lixo e de educação, com 3,26%, falta de vagas em creches, com 1,95%, falta de habitação, com 1,30%, e falta de lazer, com 0,33%.
Os entrevistados também apontaram qual obra ou serviço a prefeitura deveria ter como prioridade, e a maioria apontou a falta de médico especialista, com 19,87%, seguida por falta de asfalto, com 12,70%, saneamento básico (10,10%), segurança pública (9,45%), falta de indústria para gerar empregos (6,19%), falta de limpeza pública (4,89%), entre outros.
* Informações do Instituto de Pesquisa Resultado e Correio do Estado