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OAB de Corumbá é a única seccional no Estado a votar contra o pedido de impeachment de Temer

22 maio 2017 - 10h29Gesiane Medeiros
Voto da seccional de Corumbá não interferiu no resultado pelo pedido de impeachment que a OAB vai entregar a Câmara dos Deputados nos próximos dias. Foto: Arquivo Capital do Pantanal

Das 31 seccionais da Ordem dos Advogados do Brasil  (OAB) em Mato Grosso do Sul (MS), apenas a de Corumbá votou contra o pedido de impeachment do presidente Michel Temer. O voto dos advogados conselheiros de Corumbá não teve muita representatividade e foi vencido pela maioria esmagadora das demais seccionais que assim como as unidades da maioria dos estados brasileiro decidiram pela saída do presidente do cargo.

A reunião da OAB nacional acabou na madrugada deste domingo (21) e nos próximos dias, a Câmara dos Deputados deve receber o documento solicitando o impeachment do presidente. Para a Ordem, somente o fato de Temer ter recebido um investigado e ter tomado conhecimento de tantos fatos de corrupção, como a suposta influência do empresário Joesley Batista da JBS no judiciário, sem ter levado os fatos ao conhecimento da justiça, já são suficientes para que ele perca seus direitos de presidente.

Roberto Lins, presidente da OAB Corumbá, compartilha da mesma opinião do conselho. Foto: Arquivo Capital do Pantanal

Em entrevista ao presidente da seccional de Corumbá, Roberto Lins, explica que seus conselheiros julgaram não haver provas suficientes para pedir o afastamento do presidente. “No momento em que essa avaliação foi solicitada, na semana passada, meus conselheiros consideraram que os áudios não eram provas suficientes para isso. Fomos os únicos no estado a apresentar voto negativo”.

Roberto Lins por sua vez compartilha da mesma opinião de seus conselheiros, “minha opinião pessoal não foi levada em consideração, mas também acredito que o caso não é de impeachment. Não concordo com a blindagem que foi dada ao empresário delator, ele explodiu uma bomba no momento em que o país começava a recuperar a economia e depois foi autorizado a viajar para o exterior sem apresentar nenhuma prova das acusações que fez, ele apenas delatou”.

 

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