Mato Grosso do Sul é o segundo estado com menor percentual de pobres no Brasil, com índice de 4,5%, segundo estudo desenvolvido pela consultora Macroplan.
Conforme o estudo, denominado “Desafios da Gestão Estadual 2016” e que traz dados referentes a 2014, Estado fica atrás apenas de Santa Catarina, onde índice é de 4,3%.
O cálculo de porcentagem de pobres foi feito com base na linha da pobreza, que inclui valores mínimos necessários para adquirir cesta alimentar e valor mínimo necessário para satisfazer necessidades básicas, como habitação, vestuário, higiene, saúde, educação, transporte e lazer. Valores referem-se ao custo da satisfação destas necessidades de uma pessoa durante um mês.
Cálculo varia de entre regiões, estados e entre as áreas urbanas e rurais. São consideradas pobres as que ficam abaixo da linha, ou seja, onde a renda é menor do que o necessário para suprir as necessidades básicas.
Ainda segundo o estudo, média da renda domiciliar per capita sul-mato-grossense é de R$ 1.194, sendo a sexta melhor renda do país.
Na área de desenvolvimento social, que cruza dados de renda domiciliar, porcentagem de pobres e desigualdade social, Mato Grosso do Sul ocupa a quinta colocação no ranking de estados com melhor desempenho.
Já na área de desenvolvimento econômico, estudo mostra que cruza dados entre PIB per capita, taxa de desemprego e trabalhadores informais, MS ocupa a sétima posição no ranking.
Entre os indicadores desta categoria, o que apresentou melhor resultado foi taxa de desemprego, sendo a segunda menor taxa entre os estados, com índice de 4,2% de pessoas acima de 15 anos desempregadas.
Número também é positivo quando comparado a última década. Estado passou da 11ª posição, que ocupava em 2014, para a segunda, onde se encontra atualmente, também atrás de Santa Catarina.
PIB per capita é de R$ 26,715 e percentual de trabalhadores informais é de 32%. Em ambos indicadores, Mato Grosso do Sul tem o nono melhor resultado do país.