Mato Grosso do Sul será o primeiro estado do ranking nacional de produção de celulose a partir do ano que vem. Projeção foi feita pela diretora de Relações Governamentais e Institucionais da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), na noite de ontem.
Conforme a diretora, até 2020 o Estado vai atrair 64% de todo o investimento privado pelo setor no Brasil.
“Nós vemos o Mato Grosso do Sul com uma vocação muito forte para o eucalipto, pois tem condições geográficas e climáticas favoráveis, além de políticas para atração de investimentos do setor que nos levam a essa projeção realista”, disse, durante seminário “Panorama do Setor Floresta Mundial, Brasileiro e Sul-Mato-Grossense.
Governador Reinaldo Azambuja (PSDB), informou que entre as propostas para solucionar problemas logísticos e deixar o estado mais competitivo, está a negociação para retomada da ferrovia.
“A perenização da Hidrovia Paraná-Tietê também é um avanço logístico para o setor florestal do Estado”, disse.
Conforme o secretário Estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, Jaime Verruk, celulose já está consolidada no Estado com as principais indústrias mundiais, Fibria e Eldorado. Além disso, área plantada de eucalipto é próxima a um milhão de hectares e expectativa é atrair novos empreendimentos que utilizem essas florestas.
PANORAMA
Conforme o Ibá, nos últimos 10 anos houve crescimento médio de 22% da área plantada de florestas em Mato Grosso d Sul. Com esse patamar de produção, investimentos previstos para o Estado permitirão manter o Brasil como o 2º maior produtor mundial de celulose em 2017.
Ainda segundo Beatriz, participação nas exportações do setor deve ser mais que o dobro a partir de 2018, saltando de 16,5% para 35%.
Engenheiro florestal e diretor da Reflore-MS, Moacir Reis, afirma que apesar do crescimento do plantio, estrutura dos municípios que abrigam o setor, como Três Lagoas e região não estão suportando a demanda e, para dar continuidade ao desenvolvimento do mercado, são necessários investimentos, sendo uma delas a duplicação da BR-162 para que a colheita chegue até a fábrica.
Além do eucalipto, MS também deve aumentar a produção de pinus e seringueira, segundo Verruk.
O futuro já está definido para o Estado. Temos de focar em parcerias público-privadas e aproveitar o conjunto de fatores favoráveis que dispomos, como o clima, mecanização, hidrografia e legislação”, finalizou o secretário.
Deixe seu Comentário
Leia Também

Dono de bar acusado de perturbação diz que atende as solicitações do morador desde a inauguração

Mato Grosso do Sul conquista três prêmios de turismo inteligente na FIDI 2025

Aeronave resgata mulher vítima de colisão com porteira no Pantanal

Outono em MS começa com previsão de calor e chuvas abaixo da média

Startup Day em Corumbá vai discutir o potencial de inovação do Pantanal
Bombeiros atendem sete vítimas nas últimas 24 horas
TempoQuinta-feira de sol e sem previsão de chuva
Corumbá e Ladário têm mínima de 21°C e máxima de 37°C

PMA Celebra 38 Anos de Proteção ao Meio Ambiente em MS

Corumbá está entre as 10 cidades turísticas mais seguras do país
