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Era festa réveillon em Corumbá. Dia 1º de Janeiro de 2018 quando o trabalhador Erik Soares de Almeida,23 anos, foi balado na cabeça durante assalto na Avenida General Rondon, por volta das 3h da manhã. Os criminosos já chegaram atirando e levaram apenas o documento de identidade do jovem, que ficou no chão até a chegada do SAMU, acionada por uma prima, que ouviu o disparo e foi verificar o que estava ocorrendo.
Erik narra que foi até o final da praça para urinar quando foi surpreendido pelos marginais que ao anunciar o assalto, atirou em sua cabeça. A bala perfurou o crânio, e apesar de sair por outro lado, causou um coágulo de sangue, exigindo que Erik fosse encaminhado as pressas para uma unidade intensiva na Capital onde teve que abrir o cérebro.
Lá, permaneceu por mais de 30 dias no CTI, e aos cuidados da mãe Ivanete Almeida, que devido as circunstancias teve que deixar de trabalhar para cuidar o filho, “ eu dou banho, troco de roupa, carrego para sentar , mas ele não suporta mais que quatros horas na cadeira devido a intensa dor na coluna” . Com a situação agravada Ivanete largou a casa onde morava e foi pedir ajuda da mãe. Atualmente moram todos juntos no bairro Guatós para dar assistência ao Erik, entretanto, devido a distancia as coisas não estão nada fáceis para a família que a princípio teve grande ajuda da comunidade, “ agora, passados oitos meses estamos abandonados. Eu compro medicamento para a cabeça, porem, o mais urgente é a presença de um fisioterapeuta diariamente para ele voltar a se movimentar. As pernas estão quase se mexendo, mas ainda sente muita dor na coluna. Não tem como pagar meio de transporte para ir aos médicos e, ate agora estamos a espera do INSS fazer a pericia para aposentar meu filho. A demora é angustiante e para tudo precisamos de ajuda. Temos apenas um fisioterapeuta uma vez por semana e uma pessoa que paga quatro consultas mensais a uma psicóloga. Não sei mais aonde recorrer” , diz Ivanete ao Capital do Pantanal demostrando cansaço e resignação.
O sonho de Erik é voltar a andar, ainda que de muletas, ele diz que tem muita fé em Deus e esperança de ajuda, “ eu jogava bola, tinha uma vida normal, interrompida por um assalto” .
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