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Inspetora boliviana que autorizou voo da Chapecoense pede asilo em Corumbá

06 dezembro 2016 - 07h57Gesiane Medeiros
Tudo indica que Célia permanece em Corumbá. Foto: Arquivo Pessoal

Ontem, 5 de dezembro, Célia Castedo Monasteiro, funcionária boliviana da Aasana (Administração de Aeroportos e Serviços Auxiliares da Navegação Aérea), apontada pelas autoridades como principal responsável pela autorização do plano de voo da LaMia, pediu asilo no Brasil. A inspetora de voo chegou logo cedo a Procuradoria da República em Corumbá, nesta segunda, para buscar informações e por volta das 23h, uma equipe da Polícia Federal levou a boliviana até a Delegacia para formalizar o pedido de refúgio. 

O Ministério Público Federal (MPF) declarou, em comunicado, que vai solicitar aos órgãos federais competentes para avaliar as medidas cabíveis, conforme as normas internacionais e o direito brasileiro. 

O Delegado Federal, Sérgio Macedo, declarou ao Capital do Pantanal, que o documento de solicitação de refúgio, segue para Brasília, onde Ministério da Justiça decide se o direito será ou não concedido a Célia, enquanto isso a boliviana está liberada para permanecer no país. O delegado afirmou ainda que a funcionária Aasana não informou se pretende ficar em Corumbá ou ir para outra cidade brasileira. "Célia disse que não se sente segura na Bolívia e por isso pediu asilo no Brasil, este é um instrumento legal", declara o delegado, segundo ele, pedidos de refúgio acontecem diuturnamente na delegacia de Polícia Federal de Corumbá.    

Célia trabalha na sala de controle de tráfego, em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, depois do acidente aéreo que matou 71 pessoas, entre as vítimas, a delegação do time da Chapecoense (SC), que seguia para Medellín, na Colômbia, disputar a final da Copa Sul-Americana contra o o Atlético Nacional, a funcionária enviou um relatório informando que havia questionado o despachante da LaMia, Alex Quispe, sobre cinco pontos importantes do plano de voo, um deles o tempo de rota que era igual ao tempo da autonomia do avião. Mesmo com os questionamentos, Célia autorizou a decolagem.

As autoridades bolivianas indiciaram Célia para investigar se houve ou não negligência da funcionária. Ela também está sendo investigada pelo Ministério Público da Bolívia, que avalia “falta de cumprimento de deveres” e “atentado contra a segurança dos transportes”.

Seis pessoas sobrevieram ao acidente, entre eles, três jogadores da Chapecoense.  

Avião caiu na Colômbia no dia 29 de novembro e matou 71 pessoas. Foto: Agência Brasil

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