Embora sejam doenças com formas de transmissão e combate completamente diferentes, as duas são causadas por vírus e muito temidas pela população. Em Mato Grosso do Sul, a dengue e a gripe já mataram 82 pessoas neste ano. Contudo, a influenza pode ser considerada “doença da vez”.
Até o dia 22 do mês passado, conforme o último boletim epidemiológico divulgado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde), o vírus da dengue havia contaminado 57.288 pessoas, metade no número de pacientes que tiveram a doença em 2013, ano da maior epidemia já enfrentada no Estado, quando 102.026 foram diagnosticados com a patologia.
Contudo, a doença de 2016 é a gripe, que começou a fazer vítimas antes do período mais frio e seco do ano, quando a circulação dos vírus causadores – influenza A e B – é maior.
Apesar do número de notificações da doença – 1.166 até o dia 28 de junho – corresponder a somente 2% da quantidade de casos registrados de dengue, a gripe matou 67 pessoas neste ano, quatro vezes mais que a patologia transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que causou a óbito de 15 pacientes.
Em 2016, a gripe já matou nove vezes mais pessoas que no ano passado, quando sete pacientes com a influenza morreram, e três vezes mais que em 2014, quando 21 óbitos foram registrados.
Das 67 mortes que ocorreram neste ano, 63 são provocados pela gripe A H1N1, uma pelo vírus A não subtipado e três pela gripe B, conforme as informações da SES.
Por quê? – O médico infectologista Rivaldo Venâncio Costa explica que o fato do vírus da gripe ter começado a circular mais cedo neste ano contribuiu para que a doença fosse mais letal. Em março, casos e mortes já começaram a ser registradas, enquanto que, em geral, as notificações começam a ser feitas em maio. Ninguém havia se vacinado ainda.
O infectologista alerta ainda para a subestimação da importância da vacina. “Isso tanto pela população, quanto pelas autoridades. Tanto é que todo ano tem o sufoco da secretaria atrás das grávidas e neste ano, teve a correria da população atrás de vacina, que está difícil de encontrar”, comentou.
Conforme o sistema SPNI (Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunização), em Mato Grosso do Sul, 95,76% da população-alvo foi vacinada – 557.681 do total de 582.399 que fazem parte dos grupos de risco. Contudo, apenas 79,36% das gestantes estão imunizadas, 26.219 das 33.039 existentes no Estado, conforme o cálculo do Ministério da Saúde. Ou seja, 6.820 grávidas ainda precisariam tomar a vacina.
Notificações – O médico ressalta que o número de casos de gripe registrados pela SES não pode ser tomado como base, uma vez que muitos pacientes sequer chegam a uma unida desaúde. “A diferença é que a gripe não é uma doença de notificação compulsória, mas a dengue é. Pela forma de transmissão, a gripe atinge uma quantidade de pessoa infinitamente maior que a dengue. Por baixo, no Estado, umas 200 mil pessoas já devem ter tido gripe neste ano”, concluiu.
Embora sejam doenças com formas de transmissão e combate completamente diferentes, as duas são causadas por vírus e muito temidas pela população. Em Mato Grosso do Sul, a dengue e a gripe já mataram 82 pessoas neste ano. Contudo, a influenza pode ser considerada “doença da vez”.
Até o dia 22 do mês passado, conforme o último boletim epidemiológico divulgado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde), o vírus da dengue havia contaminado 57.288 pessoas, metade no número de pacientes que tiveram a doença em 2013, ano da maior epidemia já enfrentada no Estado, quando 102.026 foram diagnosticados com a patologia.
Contudo, a doença de 2016 é a gripe, que começou a fazer vítimas antes do período mais frio e seco do ano, quando a circulação dos vírus causadores – influenza A e B – é maior.
Apesar do número de notificações da doença – 1.166 até o dia 28 de junho – corresponder a somente 2% da quantidade de casos registrados de dengue, a gripe matou 67 pessoas neste ano, quatro vezes mais que a patologia transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que causou a óbito de 15 pacientes.
Em 2016, a gripe já matou nove vezes mais pessoas que no ano passado, quando sete pacientes com a influenza morreram, e três vezes mais que em 2014, quando 21 óbitos foram registrados.
Das 67 mortes que ocorreram neste ano, 63 são provocados pela gripe A H1N1, uma pelo vírus A não subtipado e três pela gripe B, conforme as informações da SES.
Por quê? – O médico infectologista Rivaldo Venâncio Costa explica que o fato do vírus da gripe ter começado a circular mais cedo neste ano contribuiu para que a doença fosse mais letal. Em março, casos e mortes já começaram a ser registradas, enquanto que, em geral, as notificações começam a ser feitas em maio. Ninguém havia se vacinado ainda.
O infectologista alerta ainda para a subestimação da importância da vacina. “Isso tanto pela população, quanto pelas autoridades. Tanto é que todo ano tem o sufoco da secretaria atrás das grávidas e neste ano, teve a correria da população atrás de vacina, que está difícil de encontrar”, comentou.
Conforme o sistema SPNI (Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunização), em Mato Grosso do Sul, 95,76% da população-alvo foi vacinada – 557.681 do total de 582.399 que fazem parte dos grupos de risco. Contudo, apenas 79,36% das gestantes estão imunizadas, 26.219 das 33.039 existentes no Estado, conforme o cálculo do Ministério daSaúde. Ou seja, 6.820 grávidas ainda precisariam tomar a vacina.
Notificações: O médico ressalta que o número de casos de gripe registrados pela SES não pode ser tomado como base, uma vez que muitos pacientes sequer chegam a uma unida desaúde. “A diferença é que a gripe não é uma doença de notificação compulsória, mas a dengue é. Pela forma de transmissão, a gripe atinge uma quantidade de pessoa infinitamente maior que a dengue. Por baixo, no Estado, umas 200 mil pessoas já devem ter tido gripe neste ano”, concluiu.
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