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Envio de militares para o Rio enfraquece segurança na fronteira

11 julho 2016 - 09h06Correio do Estado

A proteção da fronteira de Mato Grosso do Sul com a Bolívia e o Paraguai, que já era precária principalmente por conta do baixo efetivo das corporações, deve ficar ainda pior. Isso porque aproximadamente 410 agentes de segurança que atuam no Estado pela Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal (PRF) foram designados para operações nas Olimpíadas do Rio de Janeiro. O problema é que, justamente em razão dos Jogos, traficantes internacionais têm investido pesado na compra de cocaína e maconha, a fim de abastecer os estoques para atender a demanda de turistas. 

Estas centenas de agentes deixam o território sul-mato-grossense aos poucos, desde a semana passada, quando tiveram início as operações coordenadas pelo Ministério da Justiça e Cidadania (MJC), por meio da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos (Sesge). No último dia 05, a Força Nacional de Segurança Pública assumiu as áreas de competição das Olimpíadas, dispondo de 200 servidores da nossa Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), sendo 160 da PM, 20 da Polícia Civil e 20 bombeiros. Na leva estão servidores de unidades especializadas, investigadores, peritos, delegados, sargentos, entre outros. 

A PF, especificamente, disponibilizou 150 policiais, incluindo agentes, escrivães, papiloscopistas e delegados, segundo o Sindicato dos Policiais Federais de Mato Grosso do Sul (Sinpef/MS). Este número representa 21% do quadro no Estado, que já é baixo e precisaria de pelo menos o dobro dos atuais 700 que estão sem serviço. 

A PRF por sua vez, cedeu 60 policiais, entre eles homens da tropa de choque, pilotos, co-pilotos e membros do policiamento tático de motos. O efetivo está em torno de 450, segundo o presidente do Sindicato Estadual da Polícia Rodoviária Federal(SinPRF), Ademilson de Souza.

Conforme já informado pelo Ministério da Justiça e Cidadania, a PRF deve utilizar pelo menos dez aeronaves, por isso a necessidade de pilotos. Também o Exército Brasileiro cedeu mais de cinco mil homens para as Olimpíadas. 

 

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