Menu
quinta, 10 de julho de 2025
Andorinha 77 anos - junho de 2025
Andorinha 77 anos - junho de 2025
Geral

Em 1ª declaração após prisão, Delcídio nega ameaça a colegas e delação

23 fevereiro 2016 - 13h18Campo Grande News
Em sua primeira declaração, depois de quase três meses preso, o senador Delcídio do Amaral (PT-MS) nega a informação de ameaça de entregar colegas do Senado, caso tenha seu mandato cassado. Corre, no Conselho de Ética, representação contra ele por quebra de decoro parlamentar. As informações foram publicadas na Folha de São Paulo nesta terça-feira (23). Seu retorno ao parlamento, inclusive com declarações na tribuna, que estava previsto para hoje, será adiado, de acordo com a assessoria do senador. Segundo Delcídio, que estaria 12 quilos mais magro, seus colegas de Senado o conhecem bem. “Posso não ser uma Brastemp, mas não sou burro, nem louco de botar o Senado contra mim”, teria dito. Cogitações sobre uma possível delação premiada também foi descartada por ele. “Não há delação premiada alguma. Minha defesa é boa. Será feita nos tribunais superiores”, disse. Pouco tempo depois da prisão do senador, a imprensa nacional divulgou notícias sobre a possibilidade de Delcídio aceitar acordo de colaboração premiada, desde sempre negada pela defesa. Ainda segundo a Folha de São Paulo, o senador explicou que não está em prisão domiciliar e, sim, em “recolhimento noturno”, que seria uma medida cautelar. Essas e demais informações serão explicadas durante seu primeiro pronunciamento na tribuna. Na sua volta, o senador também fara 'corpo a corpo' com os demais colegas, no intuito de se defender, enquanto na tribuna afirmará ser inocente e vítima de armação. A assessoria de comunicação confirmou que o senador não voltará aos trabalhos no Senado nesta terça-feira. Delcídio passará por "uma série de exames" e a definição do horário que ele terá de voltar para casa, em virtude da medida cautelar. Ainda conforme a assessoria, o senador "não pedirá licença, reassumirá o mandato e todas as comissões das quais faz parte". Prisão - O petista foi detido em 25 de novembro em desdobramento da operação Lava Jato. Desde então, o parlamentar, mantido inicialmente na superintendência da Polícia Federal, em Brasília, foi transferido para o presídio militar, teve a prisão mantida pelo STF e Senado. Segundo a PGR (Procuradoria Geral da República), que já denunciou o senador ao STF, ele teria agido de forma a dificultar a colaboração premiada de Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobras, com o objetivo de evitar que fosse divulgado seu envolvimento nas possíveis irregularidades da Petrobras. O petista ainda foi gravado oferecendo um plano de fuga ao ex-diretor.  

Deixe seu Comentário

Leia Também

geral
INSS: reembolso de desconto ilegal começa dia 24; saiba como aderir
geral
Teste físico de seleção para bombeiros temporários começa em 14 de julho
Polícia
Operação Saturação é desencadeada para inibir crimes em Corumbá e Ladário
Plantão
Proprietário de moto incendiada no centro suspeita de ato criminoso
Plantão
Trabalhador rural é picado por cobra em fazenda no Pantanal
Justiça
Homem é condenado a 30 anos por estupro e cárcere privado de idosa em Corumbá
Tempo
Quinta-feira tem alerta para umidade relativa do ar em até 20%
Temperatura deve variar entre 14°C e 33°C em Corumbá e Ladário
balança comercial
Volume exportado por Corumbá e Porto Murtinho já supera todo o ano de 2024
Solidariedade
Tutora oferece recompensa para quem encontrar gatinha desaparecida em Corumbá
Meio Ambiente
Riedel fala sobre os desafios de tornar MS um estado carbono neutro até 2030

Mais Lidas

Educação
Corumbá abre seleção para professores da Educação Infantil com bolsa de R$ 1,2 mil
Plantão
Mulher vira a chave e carro pega fogo na rua Cabral
polícia
Táxi clandestino é flagrado com 9kg de skunk na fronteira
Polícia
Operação cumpre mandados contra organização do tráfico com atuação em Corumbá e Ladário