A Prefeitura de Corumbá, por meio da Fundação da Cultura e do Patrimônio Histórico, iniciou neste segundo semestre letivo um amplo e detalhado trabalho de reconhecimento, valorização e pertencimento do patrimônio histórico e cultural da região com alunos da Rede Municipal de Ensino (REME).
“Essa ação começou na abertura da Semana do Patrimônio, quando também comemoramos o centenário do Jardim da Independência (a obra foi inaugurada em 24 de dezembro de 1918), com uma peça do Salim Haqzan sobre a cidade e sua evolução história e com uma exposição de fotografias antigas. A partir daí, definimos que uma vez por mês faríamos um passeio cultural com alunos da REME, com apoio da Andorinha e da Viação Cidade Corumbá”, explicou a gerente de Patrimônio Histórico, Joanita Ametlla.
Com o apoio das empresas, a Fundação tem levado os estudantes até os locais de grande relevância histórica para a cidade. “Tivemos duas ações na Casa do Artesão, onde também foram ministrados minicursos de salsaparrilha, grafitagem e confecção de jacarés com miçangas”, complementou Joanita. A atividade acontecerá sempre na terceira semana de cada mês.
Para o diretor-presidente da Fundação da Cultura, Joilson Silva da Cruz, a participação do empresariado local é fundamental para a execução do projeto. “As empresas tem apoiado essa atividade de valorização cultural, o que é importante pois precisamos trazer as crianças para dentro do patrimônio e fazer com eles conheçam e valorizem toda essa nossa riqueza”, destacou.
Outras ações
A Fundação da Cultura e do Patrimônio Histórico de Corumbá também tem trabalhado para o registro da Festa de Nossa Senhora do Carmo e a candidatura do Forte Coimbra à Patrimônio da Humanidade da Unesco. Um detalhado dossiê (elaborado pela Prefeitura) sobre a festa já está sendo avaliado pelo Conselho de Política Cultural, enquanto o registro do Banho do São João segue tramitando no IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).
“É importante destacar que registro não é tombamento. O registro é feito apenas para bens imateriais, e tudo isso passa pelo Conselho antes de ser decretado pelo Poder Executivo”, reforçou Joanita Ametlla, lembrando ainda que a Fundação faz parte do Comitê Técnico que prepara o dossiê do Forte Coimbra que será avaliado pela Unesco com a finalidade de tombar ou não o forte a nível mundial.
“A nós cabe a parte da educação patrimonial. Por isso estamos focando nisso, para ajudar o Forte Coimbra a ser aprovado pela Unesco. A cidade precisa se apropriar do Forte e para isso tem que ter a educação patrimonial, ensinar para os jovens o que essa fortaleza representa para poder se apropriar desse bem”.
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