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Bombeiros do Paraná relatam dificuldades no combate às chamas no Pantanal

14 outubro 2020 - 11h31Gesiane Bernardo

Militares do Corpo de Bombeiros do Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e do Distrito Federal continuam, unidos na tentativa de salvar a biodiversidade sobrevivente no Pantanal de Corumbá. No momento, eles atuam na região do Passo do Lontra, trecho da rodovia MS 184, confeccionando aceiros e utilizando técnicas de combate indireto para conter o avanço das chamas, que ameaçam toda a vegetação até a Curva do Leque.

Relatos emocionantes mostram a garra dos militares que deixaram suas famílias em outros Estados para lutar pelo vida no Pantanal, que enfrenta neste ano de 2020 a maior seca da história. De acordo com a estimativa do Lasa/UFRJ, as queimadas já consumiram 3.977.000 hectares do Pantanal e seguem com força.

O 1º Sargento CB Erivelton, de Ponta Grossa/PR e o 3º Sargento CB Emerson, de Curitiba/PB, explicam que o trabalho segue com dificuldades devido a extenção das chamas, que atingem diversas fazendas e ameaçam pontes de acesso. Máquinas pesadas estão sendo usadas para criar aceiros na tentativa de proteger a vegetação e os animais que ainda resistem ao fogo. 

Paulo Sérgio da Silva, 1º Sargento CB/PR, com mais 16 anos de corporação define a situação como calamitosa. “Estamos solidarizados com o trabalho dos Bombeiros de Mato Grosso do Sul e, apesar do trabalho escaldante tenho satisfação em ter sido escolhido. O objetivo é trabalhar em prol desse bem maior do país, o Pantanal”.

Márcio, soldado CB/PR, relata que tem aprendido muitas técnicas durante as operações de combate. “Vim para render equipe que já estava prestando os primeiros atendimentos na área. O Pantanal pertence ao Brasil, viemos defender nossa flora e fauna”.

A operação Pantanal II iniciou no final de julho, quando ocorreu a primeira onda de queimadas na região. De lá até hoje, a situação foi controlada em agosto e retornou com ainda mais força em setembro, quando o governo do Estado decretou emergência, permitindo a ajuda do governo federal, que enviou tropas militares, aeronaves e mais de R$ 3 milhões em verbas. São mais de 400 homens empenhados na operação, de forma direta e indireta.

 

 

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