A Sanesul (Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul) enviou esta semana para Corumbá o equipamento com bombas flutuantes, como forma preventiva, para evitar o desabastecimento de água no município caso o rio Paraguai baixe ainda mais.
A informação é que o equipamento será montado em breve e os testes serão realizados. O anúncio da medida foi feito, nesta quinta-feira (24), em reunião com o diretor presidente Walter B. Carneiro Jr, o diretor de Engenharia e Meio Ambiente, Helianey Paulo da Silva, e o titular da Semagro (Secretaria de Estado do Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), Jaime Verruck.
“O Governo do Estado decretou emergência ambiental e nós montamos uma sala de crise hídrica coordenada pela Agência Nacional de Águas e Saneamento na qual estamos monitorando a questão crítica”, ressaltou Verruck.
Carneiro Junior destacou: “Estamos com um equipamento de bomba flutuante, que será a nossa primeira tentativa, onde vamos produzir 500 metros cúbicos de água. Vamos monitorar dia a dia para ver se resolve”, disse o diretor-presidente que afirmou, ainda, que a mesma iniciativa já foi implementada em Ladário.
O dirigente acrescentou que caso a medida não surta efeito e o rio baixe o nível ainda mais será implantado no local as bombas antifibrias e bombas submersíveis. “Vamos trabalhar com o plano A e com o plano B”.
O diretor-presidente da Sanesul enfatizou as medidas realizadas pelo Governo do Estado. “O governador Reinaldo Azambuja levantou recursos de mais de 100 milhões de reais, em captação hídrica, distribuição e tratamento. Em breve estaremos inaugurando uma nova estrutura de tratamento na nossa regional, para dar ainda mais qualidade e certificar essa água que vem do rio”.