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COLUNA

Entrelinhas

Sylma Lima

Desgraça pouca é bobagem...

21 janeiro 2016 - 10h13
O Ministério Público Federal agora acusa o ex governador André Puccinelli de improbidade administrativa por coagir comissionados. Procuradores entendem que o ex-governador forçou servidores a votar em candidatos de sua coligação nas eleições 2012. Ato ilegal do político também rendeu ação na Justiça Eleitoral.

O Núcleo de Combate à Corrupção (NCC) do Ministério Público Federal (MPF) em Mato Grosso do Sul ajuizou ação de improbidade contra o ex-governador do estado André Puccinelli por violação de princípios administrativos. Puccinelli é acusado de coagir servidores comissionados de duas Secretarias de Estado (de Trabalho e Assistência Social - SETASS e de Desenvolvimento agrário e Turismo - SEPROTUR) a apoiar e votar em candidatos de sua coligação.

De acordo com o MPF, além da prática de ilícito eleitoral, a conduta do ex-governador viola os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade e lealdade, tal como atenta contra os princípios da impessoalidade e moralidade administrativa. O Ministério Público quer que o político seja punido tanto na esfera cível, por improbidade administrativa, quanto na eleitoral.

Por outro lado acompanhando o noticiário da TV Morena ouvimos que a assessoria de ex governado disse que ele já teria sido inocentado em processo semelhante. E por falar em comissionado, como anda o caso dos consignados em Corumbá? O povo quer saber...

 

Coffe Break

Por falar em escanda-los envolvendo a antiga administração estadual, no início da semana promotores do Gaeco (hoje terror de político corrupto) estiveram dois dias em Corumbá. A princípio se cogitava a vinda dos investigadores a alguma ação envolvendo o Presídio Masculino de Corumbá, e que eles inclusive trariam uma equipe de reportagem do programa Fantástico exibido pela Rede Globo de Televisão. Ocorre que está redação entrou em contato com Ricardo Vilalva diretor do Estabelecimento Penal que informou desconhecer o ato e desmentiu o boato que estariam investigando o local. Dois assuntos me vieram em mente caso fossem investigar o Presídio. O primeiro seria sobre o prédio da ampliação da unidade que esta pronto mas, nunca é inaugurado, porque dizem que esta condenado. Morreu antes de  nascer. Não me perguntem o motivo porque não sou engenheira. E que este fato poderia estar ligado com a operação Coffe Break que investiga ligações de empreiteiras com contratos fraudulentos. Faz sentido investigar. Outro ponto digno de uma “ incerta” por conta das investigações seria sobre a falta da chamada RDD no presidio masculino (Regime Disciplinar Diferenciado). É uma cela para isolamento de preso problemático. E acabar de vez com a imunda, fétida , desumana e insalubre cela de tortura, já denunciada no Conselho dos Direitos Humanos Nacional e com pedido de desativação feito pelo juiz criminal Daniel Scaramella.

 

O buraco é mais embaixo

Essa jornalista entrou em contato com suas fontes acabou descobrindo, posso estar enganada, que o Gaeco esteve investigando prostituição infantil, enriquecimento ilícito de algumas pessoas e também assuntos ligados as duas prefeituras da região: Corumbá e Ladário. As pautas das investigações não chegaram ainda ao conhecimento da imprensa, nem a que ano ou administração se referem as investigações, mas que vieram, isso e fato. Agora é aguardar o resultado e preparar o coração.

 

Desumanidade

Sempre acreditei que para trabalhar com saúde pública as pessoas deveriam amar seus semelhantes. As vezes penso que para sentir a dor do próximo temos que nos colocar no lugar deles. Por isso, constantemente esta jornalista tem publicado artigos criticando maus tratos a pacientes tanto no hospital quanto na maternidade de Corumbá. Veja bem, não estou criticando os gestores, mas os funcionários que são colocadas para atender o público. Pessoas sem preparo técnico e emocional que tratam seres humanos como animais. Porque será que estes profissionais tratam tão mal quem procura socorro? Principalmente se for pobre. É uma desgraça sem fim precisar da rede pública de saúde. Prova de que estamos falando a verdade é o caso da jovem que foi procurar ajuda na maternidade e encontrou o local com as portas fechadas. A jovem morreu e foi enterrada com o filho na barriga. Eu pergunto: Se fosse uma filhinha de papai? Estaria morta? Não, claro que não. Mas se acontecesse uma tragédia destas a maternidade já estaria fechada e os médicos negligentes todos na cadeia ou no mínimo no jornal Nacional tendo que dar a “ cara a tapa” . Sabemos de uma jovem de 20 anos, moradora do Loteamento Pantanal, que procurou a maternidade ao amanhecer com fortes dores e a bolsa estourada. Mandaram ela esperar mais um pouco em casa. Esperar o que eu pergunto? A morte? Esta jornalista pediu socorro, em nome da família da jovem, ao diretor do hospital, ele atendeu, mas o médico (plantonista) não gostou e deixou a mãe, que não tinha dilatação berrando de dor até o final da tarde e fez parto normal, cortando toda a jovem. Vamos parar com essa pouca vergonha. Atenção Secretaria de Saúde Dinaci Ranzi, manda embora quem não quer trabalhar. O pobre , já tão sofrido, não pode ficar calado. Vamos dar um basta nisso. Vamos humanizar o setor, se não vão continuar na mídia como “ bicho papão” ...

 

 

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