Tida e confirmada como a maior festa popular do Brasil, o período carnavalesco nos grandes municípios é levado muito a sério, com planejamento e execução dentro de cronogramas físicos e financeiros elaborados dois anos antes, diante da implementação de verba públicas em peças orçamentárias aprovadas pelos poderes legislativos.
Pelas bandas do solo pantaneiro não é diferente!
É a maior festa popular, instrumento cultural que mais gera empregos e que melhor distribui renda entre os atores que se dedicam na produção do evento, só que com uma grande diferença: apesar de obedecer tramites legislativos, não há obediência em relação aos cronogramas operacionais para a preparação da mesma.
Senão, vejamos: a verba financeira para a realização do carnaval 2024 foi votada e aprovada no final do ano de 2022, uma vez inserida no orçamento de 2023. O montante é especifico e exclusivo para a área da cultura, isto é, desde o primeiro dia útil do exercício financeiro de 2023, esses recursos ficam liberados para o poder executivo fazer os devidos desembolsos financeiros visando à preparação das particularidades requeridas para a celebração popular, em fevereiro próximo.
Tendo em tela a atual situação das entidades carnavalescas oficiais (escolas de samba e blocos), em relação ao apoio financeiro, em pleno mês de novembro, isto é, conforme calendário universal, faltando cem dias para os desfiles oficiais, o poder público municipal e as entidades independentes que agregam os blocos e escolas de samba não
se manifestam, de forma definitiva, em relação ao cronograma financeiro que “custearão” o andamento dos barracões com serviços específicos, manuais e trabalhosos para confecção de fantasias e adereços.
A única certeza que já sabemos é, durante e depois do período momesco, as autoridades municipais constituídas, virão à público, com vozes esfuziantes, dizer que “fizemos o melhor carnaval de todos os tempos”.
.
Receba a coluna Entrelinhas no seu Whatsapp. Clique aqui para entrar no Canal do Capital do Patanal.
Deixe seu Comentário
Leia Também

Quando mais é o mesmo!

Polícia Oficial

R$ 43 milhões em mídia

Nadando no mar azul
