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COLUNA

Entrelinhas

Sylma Lima

O crime não compensa

23 novembro 2021 - 09h57

Novamente veio à tona que perfis falsos em grupos do Facebook praticam crimes como falsidade ideológica, injúria, calúnia, difamação, invasão de dispositivo de informática e até mesmo crime de organização criminosa. As penas são altas e  o “castigo vem a cavalo”. Contudo, o velho anonimato da covardia ainda alimenta pessoas movidas por emoções primitivas, moral rebaixada e caminhos das sombras do mal. Volta e meia, tais crimes ocorrem em grupos de vendas, trocas, de política, turismo, amizades, dentre outros. Grupos estes que foram criados por um ser humano, pessoa física que tem deveres e responsabilidades, não só no mundo da política da empresa Facebook, mas também no mundo das responsabilidades criminais e cíveis.

O MODERADOR DO GRUPO

O moderador do grupo, poderá responder criminalmente nos termos do Art. 29 do Código Penal, visto que aceita, admite do crime praticado nas redes nos grupos, bem como o civilmente nos termos do Código Civil, acerca das responsabilidades, dano à imagem, indenização pecuniária e obrigação de fazer quando a retirada da postagem ofensiva e criminosa do usuário do grupo ou mesmo a exclusão da página, a depender da gravidade e reiteração da conduta. Se tem perfil falso ou não, o falsário, tem um número de celular ou e-mail utilizado. Nada é oculto nas redes sociais. Tudo deixa rastro. Uma hora a Polícia  bate a sua porta com mandado de prisão e busca e apreensão.

ELEIÇÕES E GRUPOS DE REDES SOCIAIS

Fato já conhecido são a articulação política entre criadores, “donos” de grupos das redes sociais, onde muitos deles têm 100 mil usuários, e são cooptados por políticos para: 1- denegrir a imagem do adversário com memes, ridicularização, notícias fakes ou fora do contexto; 2- criar factóides, disseminar ódio coletivo das massas, criar pautas fakes na sociedade, dissuadir verdades, etc. Tudo devidamente orquestrado por grupos políticos interessados no poder e desinteressado no debate público democrático. Claro, tudo isso movido a dinheiro pago nos bastidores. O Tribunal Superior Eleitoral promete uma guerra cibernética contra tudo isso.

 

 

 

 

 

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