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Malabarista larga emprego em busca da vida simples

09 junho 2016 - 08h04Karina Barbon
Na contramão da correria do dia a dia e da ânsia na busca pelo sucesso profissional, algumas pessoas optam simplesmente por serem donas de si. Mas não estamos falando de abrir novos negócios e sim de uma vida alternativa e completamente livre. Em Corumbá é possível encontrar quem vive dessa maneira. Os artistas de rua, muitas vezes confundidos com andarilhos, ganham a vida de maneira leve e sem comprometimentos com os padrões de um emprego comum. Hector Gonzalo está no Brasil há dois meses com a esposa e uma filha de 2 anos. Nascido na Argentina, trabalhava como ferreiro mas decidiu que não queria mais ser empregado. Hoje faz malabarismos pelas ruas e divide as contas com a esposa, que se dedica aos trabalhos manuais.“Conheci minha esposa viajando, ela é artesã, vivemos livres e somos felizes assim.” Eles moram num quarto alugado e o argentino garante que com a arte que apresenta, mais os artesanatos da esposa, conseguem o suficiente para viver bem. Já passaram pelo Chile, Bolívia, Paraguai e afirmam que o Brasil é o melhor país que estiveram pela receptividade. “A maioria das pessoas que passam, sorriem e cumprimentam. Nem sempre colaboram com nossa arte, mas fazem questão de parabenizar pelo nosso trabalho.” Hector afirma com muito orgulho que é artista de rua e não se sentiu discriminado em Corumbá. Pretende ficar por aqui até o final do mês e seguir para Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia.Além do acolhimento da população corumbaense, a cidade proporciona outro tipo de ajuda. A instituição Centro Pop, vinculada com a Secretaria de Assistência Social trabalha com moradores de rua, artistas, imigrantes e pessoas que precisam de auxílio. Através de um cadastro orientam e disponibilizam serviços para ajudá-los, que são: atendimento médico, encaminhamento ao Albergue local, passagens para retornarem as suas cidades, alimentação, entre outros. Hector foi cadastrado e terá direito aos benefícios do projeto. “Aqui no Brasil não nos questionam e nem intimidam, simplesmente oferecem ajuda. Alimentos, fraldas, roupas. Nos tratam como artistas não como pedintes ou moradores de rua.” Apesar da receptividade brasileira, os amantes da liberdade não criam raízes. E assim Héctor e a esposa vão seguindo em frente. Se despedem após algum tempo, mas nunca perdem o desejo de voltar.      

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