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Umbandistas se revoltam contra tia que torturou sobrinho de quatro anos

25 fevereiro 2016 - 16h32Gesiane Medeiros
A revolta contra a torturadora do sobrinho de quatro anos é geral entre toda a população do Estado, a exemplo das detentas do presídio feminino de Corumbá, que não se agradaram da transferência da criminosa para a instituição, e também dos seguidores de religiões africanas que veem o caso como desumano. O Babalorixá Zazy Lakum, Clemilson Medina (Viktória Lorrayne) concedeu entrevista ao Capital do Pantanal nesta manhã e falou sobre o assunto de grande repercussão. Babalorixá Clemilson Medina, é presidente da COREMA (Associação Corumbaense das Religiões Matizes Africanas) e também representante da FECAMS, associação do estado. E se disse revoltado pelo uso da religião que representa as forças da natureza em uma barbaridade sem precedentes. “Não existe magia negra, a cor que poderia representar a magia em sua essência é o branco, magia é tudo que se sonha e se acredita, o uso da palavra negra nesse contexto é pejorativo e discriminativo, porém deixo registrado a minha revolta diante deste caso que considero a maior barbárie das últimas décadas em Mato Grosso do Sul”, afirma Clemilson. Para o presidente da COREMA não existe outra descrição para o fato além de pura maldade, “para mim o ritual que foi feito, chama-se falta de humanidade, não podemos se quer compará-la com os canibais, pois eles matam para saciar a sua fome”. Segundo explicações do Babalorixá, as religiões das matrizes africanas representam as forças da natureza e cultuam espíritos desencarnados, são índios, caboclos e as divindades exus, que também não podem ser confundidas com satanismo. “Não existe rituais de sacrifício de pessoas, muito menos a menores de idade nestas religiões, mas as pessoas devem ter consciência que não existe trigo sem um joio ao seu lado, casos de barbaridade semelhantes a este, são encontrado em qualquer religião”, afirma Clemilson. A associação corumbaense está se organizando com a regional para montar uma campanha de auxílio à criança vitimada, na intensão de dar assistência social e psíquica, “acreditamos que é de casos como este que podem nascer exterminadores de seguidores das religiões de matrizes africanas”, relata Clemilson. Para o religioso não existe sacríficio de seres humanos na prática do candomblé nem da umbanda. Ele diz que esta mulher é muito má e não tem problemas mentais, " ela é ruim mesmo. Um monstro, ou deve ser algu tipo de desafeto com os pais biológicos da criança. É muita falta de informação mesmo. Estamos indignados. Ela merece ser punida" , disse ao Capital do Pantanal.

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