Ré pontua que no dia do crime, o marido chegou em casa alcoolizado com uma faca em mãos dizendo que iria matá-la. (Saul Schramm)Em julgamento na manhã desta quinta-feira (28), Elenir Pereira Mendes relatou momentos de terror até o ápice do assassinato do marido, no bairro Loteamento Nova Serrana, em 2014. Agredida constantemente, a ré ressaltou que as idas a unidades de saúde tinham virado rotina.
Questionada pelo MPE sobre o crime, Elenir afirma que agiu para defender. “Eu sofria agressões constantes e em uma das vezes levei sete pontos no rosto e quatro atrás da orelha”, disse.
O casal morava junto há 10 anos e um dia antes do crime, Haroldo Carlos de Souza saiu para trabalhar e só retornou no dia seguinte. Ao chegar, seguiu para o quarto e, neste momento, Elenir que estava armada com uma faca, golpeou o marido no lado esquerdo do tórax. Haroldo morreu antes que fosse socorrido.
Além de agressões físicas e psicológicas, a ré pontua que no dia do crime, o marido chegou em casa alcoolizado com uma faca em mãos dizendo que iria matá-la.
Inicialmente ela seria julgada por homicídio doloso – quando há intenção – qualificado. Porém, após pedido da defesa, o juiz titular da vara, Carlos Alberto Garcete de Almeida, decidiu que ela será julgada por homicídio simples.
Deixe seu Comentário
Leia Também
Convenção Federação PSDB cidadania confirmada para o dia 31 de julho, na Câmara
Polícia Civil Cumpre Mandado de Prisão por estupro de vulnerável
Mato Grosso do Sul marca presença nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris
Região da Serra do Amolar volta a produzir mel após incêndios de 2020
Instituto Homem Pantaneiro abre vaga para profissional da área de gestão
Fim de semana define semifinalistas do Estadual Sub-20
Bombeiros mantém combate na Nhecolândia e monitoram incêndio na Bolívia
Relação entre avós e netos pode promover longevidade, diz psicóloga
Caixa paga Bolsa Família a beneficiários com NIS de final 7
