O enredo apresentado foi executado por dois carnavalescos de gerações diferentes, porém com muita sintonia, Kiro Panovitch e Cleverson Moraes, inebriaram a passarela com “Café em verde e rosa o mais quente sabor.
Com 900 componentes distribuídos em 12 alas e 05 alegorias, o enredo proposto foi historicizado, desde a chegada das primeiras mudas no século XVIII, passando pelo desenvolvimento proporcionado pelo mesmo, no século XIX, durante o segundo reinado até os dias de hoje.
Sua comissão de frente fez uma homenagem ao continente africano, berço dessa planta, pois até hoje, muitos acreditam ser uma planta nativa do território brasileiro. Do continente africano os carnavalescos fizeram uma viagem pelo oriente médio antes de chegar ao Brasil.
Deforma magnifica, com muitas cores, brilho e finalização perfeita, as alas trouxeram um matiz variado de cores apesar do Café, protagonista do enredo, ser negro. Cabe-nos destacar também a ala das baianas, as quais estavam vestidas como não se viu até o momento nessa passarela.
Mesmo sem a presença dos destaques de luxo nos carros alegóricos, fato já marcante nos desfiles da Império, as alegorias de forma harmônica encantaram a todos os presentes, destaque para o carro Império do Café, pela atuação teatral dos destaques de composição.
Claramente o desfile da Império do Morro, deu trabalho para o corpo de jurado, pois veio para disputar o título do carnaval 2016. A próxima a desfilar será a Marquês de Sapucaí.
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