Senai, Sindivest e Sebrae apresentam tendências para o inverno 2017 para empresários
25 maio 2016 - 08h50Redação
As tendências e últimas tecnologias do mundo da moda para o inverno 2017 foram apresentados para empresários do setor do vestuário campo-grandense na noite de ontem (24/05), no auditório do Senai de Campo Grande, por meio do projeto Inove Moda, realizado pelo CTV (Centro Tecnológico do Vestuário) do Senai de Campo Grande, em parceria com o Sindivest/MS (Sindicato Intermunicipal das Indústrias do Vestuário, Tecelagem e Fiação de Mato Grosso do Sul) e Sebrae/MS.
Segundo o gerente do Senai de Campo Grande, Marcos Costa, o objetivo é dar subsídio para que as empresas montem suas coleções para o inverno 2017. “O desafio das empresas é adaptar as tendências conforme as nossas características locais e regionais”, disse. Já a coordenadora do CTV do Senai de Campo Grande, Ivana Jambersi, reforçou que a proposta do evento é auxiliar o setor no desenvolvimento de suas coleções e produtos.
“São apresentados os processos de criação e tecnologia, retratando as principais tendências para auxiliar a indústria da moda, têxtil e confecções, gemas, joias, bijuterias, couros, a criarem suas próprias coleções”, completou Ivana Jambersi. O analista técnico do Sebrae/MS, Milton César de Oliveira, participou da abertura do evento e salientou que o encontro é uma oportunidade de estar em contato com novidades e inovação.Palestra
Com a temática “Colapso”, as tendências foram apresentadas por meio do viés da sustentabilidade e das formas alternativas de confecção têxtil pela a consultora de moda do CTV (Centro Tecnológico do Vestuário) do Senai de Campo Grande, Hanna Viana. Ela apontou quais os materiais, as cores, as tendências mundiais da indústria da moda para o próximo inverno.
“O caderno é fruto de uma extensa pesquisa para indicar quais serão as tendências mundiais e essa edição de inverno a pesquisa indica uma preocupação com a moda sustentável, com o reaproveitamento das roupas de estoque restos de tecidos e reestruturação”, falou.
No início do processo de criação, os profissionais da moda envolvidos no projeto com o tema “Colapso” perceberam que aconteceram muitas mudanças, que o momento exige cautela, que precisariam “ajustar os cintos”, ficar atentos aos novos hábitos de consumo dos brasileiros, e que nesse colapso, tudo está em movimento constante, o que originou o tema inspirador.
O tema discutido propicia ao usuário uma forma de expressão, um caminho inovador de usar os produtos têxteis e de confecção, adornados pelas gemas, joias e bijuterias, sem deixar de lado os acessórios de couro, calçados e artefatos. Para entender essa tendência, os participantes tiveram como suporte os cadernos de criação e tecnologia, bem como os mapas de modelagem.Público
A palestra apresentou informações sobre o processo de criação e tecnologia com enfoque nas mais atuais tendências de moda e os participantes aprovaram a iniciativa. A empresária Edna Maria Pastores, 53 anos, atua no ramo de uniformes e disse que é possível introduzir moda nesse segmento.
“As pessoas têm buscado uniformes mais personalizados e cortes diferenciados, peças de alfaiataria, modelos adaptados para o dia a dia da empresa, então precisamos buscar referência e estar antenados com as tendências de cores e cortes”, falou Edna Pastores.
Já a estilista de moda Gislaine Mascarenhas, 28 anos, busca informações para estar antenada. “Na palestra, os participantes são estimulados com muitas referências e dicas práticas a pensar em formar interessantes de usar as tendências de moda”, pontuou.
O estudante do curso técnico do vestuário e consultor de moda Julian Medina, 60 anos, também participou da palestra. “O setor é muito dinâmico e a cada momento surgem inovações técnicas e tecnológicas, por isso é fundamental essa apresentação das tendências”, disse.