Reservatório de água construído pela Sanesul está sendo usado como torre de observação por seguranças privados em área de conflito envolvendo indígenas e proprietários rurais em Dourados, a 251 km de Campo Grande.
Os indígenas denunciam que os vigilantes, chamados por eles de “pistoleiros”, tentam intimidá-los com ameaças para que deixem a área.
“Colocam fogo no mato perto das casas, usam lanternas potentes para impedir as pessoas, muitas delas crianças, de dormirem à noite. Agora estão subindo no reservatório da Sanesul para nos vigiar”, afirmou um guarani-kaiowá da comunidade Ararikuty, que pediu para não ter o nome divulgado.
A área fica nos arredores da Aldeia Bororó, na região norte de Dourados. Desde 2016, indígenas ocupam pedaços de sítios e fazendas localizados no entorno da aldeia para reivindicar a demarcação das terras. O local já foi palco de vários confrontos entre índios e seguranças privados, com feridos de ambos os lados.
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