Os quatro teriam submetido a vítima a sessões de tortura antes da execução. (Divulgação Polícia Civil)Investigação da Polícia Civil ao assassinato de Lucas Matheus, de 22 anos, encontrado morto no Rio Paraguai em 25 de agosto, no local conhecido como Rabicho, utilizado para treinamento militar da Marinha do Brasil, apontou quatro indivíduos envolvidos no caso, que reserva momentos de brutalidade em uma espécie de “Tribunal do Crime”.
Os indivíduos de 21, 22, 31 e 34 anos, foram presos pelo Setor de Investigações Gerais (SIG) da Delegacia de Polícia Civil de Ladário, apontados como principais suspeitos pela execução do jovem, morador do bairro Maria Leite, em Corumbá. O caso chocou a cidade.
As tatuagens ajudaram no reconhecimento do corpo de Lucas Matheus. Foto: Redes SociaisSem dar muitos detalhes, a polícia acredita que a morte de Matheus foi decida em um “Tribunal” realizado por membros de uma facção criminosa que atua no muncípio de Ladário. Matheus teria sito sequestrado e submetido a sessões de dura violência antes de ser morto e desovado nas águas do Rio Paraguai.
Sobre o Caso
O corpo de Matheus foi encontrado na área de treinamento militar da Marinha em 25 de agosto. Foto: Divulgação/BombeirosEm 25 de agosto, o corpo de Lucas Matheus, de 22 anos, foi localizado na região do Paraguai Mirim, cerca de 15 quilômetros abaixo da área urbana de Corumbá, próximo a Base de Treinamento da Marinha. Lucas usava short jeans e camiseta verde e suas tatuagens ajudaram no reconhecimento. Ele tinha uma tatoo no braço esquerdo com as palavras “pai e mãe”, outra no peito com a figura de uma carpa e uma terceira no braço deireito, com o desenho de uma caveira.
Lucas Matheus apresentava marcas de agressão por todo o corpo. Pescoço cortado, vários ferimentos na face, corte profundo no crânio e ferimento provocado por faca no abdômen.
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