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Presidentes de entidades de classe dizem o que esperam do Governo

13 maio 2016 - 10h39Redação
José Ricardo Roriz Coelho, presidente da Abiplast e vice presidente da Fiesp, salienta que “são urgentes ações para reequilibrar o orçamento e tornar sustentável a trajetória da dívida pública”. Essas medidas, juntamente com o encaminhamento das reformas necessárias, “contribuirão para recuperação da confiança na economia brasileira, redução da taxa de juros e equilíbrio cambial”. Para ele, a retomada da competitividade da economia nacional depende das seguintes medidas: simplificação e redução da carga tributária para o setor produtivo; menor custo de financiamento; investimentos em infraestrutura; pesquisa e desenvolvimento (P&D); e avanço da educação, com consequente aumento na produtividade. “Se começarmos hoje, aproveitando a energia positiva que brota da renovação do governo, o efeito positivo dessas medidas levará algum tempo para ser percebido, pois os resultados de mudanças estruturais profundas não são instantâneos. Seus impactos na economia demoram um tempo para se consolidar e produzir resultados concretos. Mas, precisamos fazer”, afirma Roriz. Levi Ceregato, presidente da Abigraf Nacional, afirma ser premente a retomada do investimento público e privado em infraestrutura produtiva, social e urbana, incluindo o setor de energia, como petróleo, gás e fontes alternativas. Também é importante destravar o setor da construção. “Outra providência urgente é resgatar a competitividade da indústria de transformação, visando ao aumento da produção e das exportações. Nesse contexto, são urgentes políticas de incentivo às cadeias produtivas e voltadas à reindustrialização do Brasil. É necessário trabalhar para equalizar o câmbio, pois o dólar muito baixo limita as exportações e muito alto, encarece muito os insumos importados”. Como exemplo dessa questão cambial, Levi cita a indústria gráfica, que tem pago elevado preço pelo papel importado, devido à elevação do dólar, e enfrenta reajustes muito altos também da matéria-prima nacional. “Entendemos ser urgente, ainda, ampliar o financiamento de capital de giro para as empresas, bem como adotar políticas de fortalecimento do mercado interno para incremento dos níveis de consumo, emprego, renda e direitos sociais. E seguem sendo necessárias reformas estruturais do regime tributário, da previdência e trabalhista”, enfatiza Levi. Rafael Cervone, presidente da ABIT, destaca “a predisposição do presidente em exercício Michel Temer de ouvir os setores produtivos, ao preservar o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Mais do que preservar a Pasta, é importante manter no âmbito de suas atribuições a área de comércio exterior. Isso é necessário para fortalecer a posição da indústria nacional nas discussões de acordos e negociações internacionais, multilaterais e bilaterais”. É preciso considerar que o ministério e suas secretarias e organismos agregados têm longa experiência e conhecimento acumulado em temas muito estratégicos para o País”. Cervone ressalta a importância de cada um dos órgãos do MDIC: “A APEX Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), que desempenha papel significativo, focado na busca de mercados e promoção comercial. Também é importante o trabalho da Secretaria de Comércio Exterior, que tem dentre suas funções a condução e gestão das políticas comerciais. A ABDI (Agência de Desenvolvimento Industrial) desempenha missão significativa no tocante à competitividade e avanço tecnológico. O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) cria fundamentos de regulação, essenciais para a inserção global do Brasil e a celebração de acordos multi e bilaterais. E o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) precisa ser revitalizado e ter sua atuação agilizada, de modo que o registro de marcas e patentes ganhe velocidade compatível com o ritmo da economia mundial”. O presidente da CBL, Luís Antonio Torelli, afirma que “a entidade está atenta a todos os passos para a superação da crise brasileira e continuará a cobrar robustas políticas  para a cultura  e para a educação, em especial para o livro e a leitura”.   Autoria Geraldo Campos

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