Menu
sábado, 13 de dezembro de 2025
Regulariza Corumbá - Dezembro
Andorinha - WhatsApp
Geral

Presidentes de entidades de classe dizem o que esperam do Governo

13 maio 2016 - 10h39Redação
José Ricardo Roriz Coelho, presidente da Abiplast e vice presidente da Fiesp, salienta que “são urgentes ações para reequilibrar o orçamento e tornar sustentável a trajetória da dívida pública”. Essas medidas, juntamente com o encaminhamento das reformas necessárias, “contribuirão para recuperação da confiança na economia brasileira, redução da taxa de juros e equilíbrio cambial”. Para ele, a retomada da competitividade da economia nacional depende das seguintes medidas: simplificação e redução da carga tributária para o setor produtivo; menor custo de financiamento; investimentos em infraestrutura; pesquisa e desenvolvimento (P&D); e avanço da educação, com consequente aumento na produtividade. “Se começarmos hoje, aproveitando a energia positiva que brota da renovação do governo, o efeito positivo dessas medidas levará algum tempo para ser percebido, pois os resultados de mudanças estruturais profundas não são instantâneos. Seus impactos na economia demoram um tempo para se consolidar e produzir resultados concretos. Mas, precisamos fazer”, afirma Roriz. Levi Ceregato, presidente da Abigraf Nacional, afirma ser premente a retomada do investimento público e privado em infraestrutura produtiva, social e urbana, incluindo o setor de energia, como petróleo, gás e fontes alternativas. Também é importante destravar o setor da construção. “Outra providência urgente é resgatar a competitividade da indústria de transformação, visando ao aumento da produção e das exportações. Nesse contexto, são urgentes políticas de incentivo às cadeias produtivas e voltadas à reindustrialização do Brasil. É necessário trabalhar para equalizar o câmbio, pois o dólar muito baixo limita as exportações e muito alto, encarece muito os insumos importados”. Como exemplo dessa questão cambial, Levi cita a indústria gráfica, que tem pago elevado preço pelo papel importado, devido à elevação do dólar, e enfrenta reajustes muito altos também da matéria-prima nacional. “Entendemos ser urgente, ainda, ampliar o financiamento de capital de giro para as empresas, bem como adotar políticas de fortalecimento do mercado interno para incremento dos níveis de consumo, emprego, renda e direitos sociais. E seguem sendo necessárias reformas estruturais do regime tributário, da previdência e trabalhista”, enfatiza Levi. Rafael Cervone, presidente da ABIT, destaca “a predisposição do presidente em exercício Michel Temer de ouvir os setores produtivos, ao preservar o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Mais do que preservar a Pasta, é importante manter no âmbito de suas atribuições a área de comércio exterior. Isso é necessário para fortalecer a posição da indústria nacional nas discussões de acordos e negociações internacionais, multilaterais e bilaterais”. É preciso considerar que o ministério e suas secretarias e organismos agregados têm longa experiência e conhecimento acumulado em temas muito estratégicos para o País”. Cervone ressalta a importância de cada um dos órgãos do MDIC: “A APEX Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), que desempenha papel significativo, focado na busca de mercados e promoção comercial. Também é importante o trabalho da Secretaria de Comércio Exterior, que tem dentre suas funções a condução e gestão das políticas comerciais. A ABDI (Agência de Desenvolvimento Industrial) desempenha missão significativa no tocante à competitividade e avanço tecnológico. O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) cria fundamentos de regulação, essenciais para a inserção global do Brasil e a celebração de acordos multi e bilaterais. E o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) precisa ser revitalizado e ter sua atuação agilizada, de modo que o registro de marcas e patentes ganhe velocidade compatível com o ritmo da economia mundial”. O presidente da CBL, Luís Antonio Torelli, afirma que “a entidade está atenta a todos os passos para a superação da crise brasileira e continuará a cobrar robustas políticas  para a cultura  e para a educação, em especial para o livro e a leitura”.   Autoria Geraldo Campos

Deixe seu Comentário

Leia Também

Esporte
Corumbá Fight Combat: o maior evento de MMA do centro-oeste é neste sábado (13)
Tempo
Fim de semana com sol e períodos de tempo nublado em Corumbá e Ladário
Máximas devem variar entre 34° C no sábado e 37°C no domingo
geral
EUA retiram Alexandre de Moraes e esposa de lista da Lei Magnitsky
esporte
Barão do Rio Branco lidera ranking dos Jogos da Reme e leva título geral
Justiça
Golpistas se passam por juízes e pedem carros a prefeituras no interior de MS
Acientede
Trabalhador morre após ser prensado por barcaça no Porto Esperança
Rapaz de nacionalidade paraguaia tinha 25 anos
Plantão
Criança é socorrida após engolir pilha no Porto da Manga
Cultura
Chegada do Papai Noel abre o Jardim de Natal na noite de hoje em Corumbá
Serviço
Falta de energia interrompe fornecimento de água em Ladário
Oportunidade
Processos seletivos do IBGE com vagas para Corumbá tem inscrições prorrogadas até 17 de dezembro

Mais Lidas

Política
Secretária Jossiely Godoi é homenageada com a mais alta honraria do Crea-MS na Assembleia
Acientede
Trabalhador morre após ser prensado por barcaça no Porto Esperança
Rapaz de nacionalidade paraguaia tinha 25 anos
Oportunidade
Processos seletivos do IBGE com vagas para Corumbá tem inscrições prorrogadas até 17 de dezembro
Polícia
Passageiro abandona mochilas com quase 10 quilos de maconha em Corumbá