Prédios comerciais inativos são vistoriados pela equipe de Vigilância Sanitária
18 fevereiro 2016 - 13h58Gesiane Medeiros
Uma equipe de fiscalização composta por três supervisores, dois fiscais da vigilância sanitária e um chaveiro percorre três prédios comerciais inativos do centro da cidade, nesta quinta-feira (18), para realizar fiscalização de focos do mosquito Aedes aegypti. O trabalho iniciou logo pela manhã em imóvel comercial da rua Dom Aquino, onde funcionava loja de empresa de telefonia, e logo depois a equipe seguiu para o antigo endereço da Caixa Econômica Federal, na rua Delamare, o terceiro endereço a ser visitado, na parte da tarde, será na rua Frei Mariano, no desativado Grande Hotel.
No primeiro prédio visitado, a equipe foi recebida por um responsável pelo imóvel que indicou caminhos, poucas portas estavam trancadas e precisaram do auxílio do chaveiro. Neste local, um foco de proliferação foi encontrado na saída de esgoto, com base em uma amostra coletada. O agente da vigilância utilizou larvicida para o tratamento, que tem poder combate durável por oito semanas, período que coincide com a nova visita da equipe. O proprietário do imóvel foi orientado para fazer vistoria com frequência e utilizar de uma medida de 200 ml de água sanitária pura para fazer o tratamento do esgoto, o produto auxilia no combate, já que o larvicida é de uso exclusivo da vigilância. Outo ponto indicativo de alerta foi em pate do telhado, a marca na parede denuncia possível foco com água acumulada durante períodos de chuva. Uma notificação foi emitida dando prazo de cinco dias para que o prédio esteja sem focos de proliferação.Nathália Rojas, indica uma forma simples de diferenciar a larva do aedes das demais, a partir da observação de três características, “ela é a única que respira de forma vertical, possui oito anéis após a cabeça e nada formando um número 8”, diz a supervisora. Com isso fica claro que qualquer pessoa pode detectar se possui larva do mosquito em sua residência, basta coletar uma pequena quantidade, pôr em uma vasilha e observar, e caso encontre, pode solicitar a visita da equipe da vigilância e também tratar de forma doméstica com água sanitária.No segundo endereço, o proprietário garantiu que o prédio é devidamente limpo toda a semana, porém não autorizou a entrada de nenhum integrante da imprensa para registar a fiscalização. No local, os fiscais da vigilância localizaram foco em ralo do segundo andar, ao que tudo indica a água que acumulou após a limpeza do prédio se tornou criadouro, que foi devidamente tratado. O proprietário foi notificado com prazo de cinco dias para se adequar.