O investigador de polícia preso nesta quinta-feira (18) durante a deflagração da Operação Luz na Infância, em Campo Grande, já havia trabalhado justamente na delegacia que combate estes tipos de crime, na Depca (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente).
A sua lotação na Depca foi de 2015 a 2016 conforme o publicado em Diário Oficial do Estado. Durante a operação dois policiais foram detidos, além de mais cinco pessoas em todo o Estado.
Nesta sexta-feira (18), o investigador passa por audiência de custódia junto de mais dois presos na operação, onde deve ser decidido pela liberdade ou manutenção das prisões.
Em Mato Grosso do Sul foram cumpridos 9 mandados, sendo cinco em Campo Grande e também em Dourados, Glória de Dourados e Navirai, onde uma pessoa foi presa.
Já em Dourados, um empresário foi preso depois de ser encontrada em sua casa e empresa materiais pornográficos com crianças e adolescentes.
De todos os detidos, somente um desempregado, de 32 anos, foi liberado após pagar fiança de quatro salários mínimos. Ele foi preso no bairro de classe média alta Chácara Cachoeira e, a princípio, não foram encontrados materiais de pedofilia em sua residência.
Primeira fase da operação
Em 2017 durante a primeira fase da operação deflagrada na Capital, um advogado de 64 anos e um vendedor de carros de 27 anos foram presos. Três mandados foram cumpridos na Capital, mas apenas duas prisões foram feitas. A Operação aconteceu em todo o Brasil com o objetivo apreender computadores e dispositivos que continham o armazenamento de imagens e vídeos contendo crianças.