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Policial morto por H1N1 procurou atendimento dez dias antes de ir para o CTI

21 janeiro 2016 - 18h17Sylma Lima
Segundo a família do policial militar aposentado Ismar Gomes, 53, morto dia 18 deste mês, vítima confirmada de H1N1, ao contrário do que está sendo divulgado, procurou atendimento dez dias antes de falecer. Iná Gomes, irmã de Ismar, tem cópias de todas as receitas médicas datadas desde o dia 10 de Janeiro quando começaram os sintomas, “ mas antes disso ele deu entrada na UPA do Guató, tomou soro e foi liberado” . Como o quadro do paciente não melhorava , Ismar e a filha buscaram atendimento no PAM do Hospital local dia 10 e ele foi medicado como se tivesse gripe. A história se repetiu dia 13 quando já mal conseguia falar, e ao dar entrada no hospital novamente receitaram Tylenol e o liberaram. No dia 15, completamente sem forças, Ismar , finalmente foi internado, ficou na enfermaria e, no dia 16 foi para um quarto. Somente dia 17 foi encaminhado ao centro de Tratamento Intensivo (CTI) vindo a falecer dia 18. A família esta indignada porque durante todo o procedimento ninguém cogitou a hipótese de ser o vírus letal, e não houve isolamento dos familiares, inclusive o policial teve autorização para ser velado com caixão aberto, “ é de uma irresponsabilidade sem precedentes. E só conseguimos vacinar a família porque insistimos muito e a filha do Ismar, que acompanhou o pai durante todo o processo de internação até o óbito, está internada com os mesmos sintomas. Nós só queremos esclarecer que fizemos tudo que esteve ao nosso alcance para salvá-lo, não fomos negligente, o hospital esta despreparo e não tinha medicamento para HN1” , disse Luiz Delfino dos Santos Oliveira, cunhado do policial, “desde o início percebemos o despreparo e contradições narradas quando pedimos para fazer o laudo médico, que colocaram como insuficiência respiratória. Os representantes das UPAS não queriam fornecer as vacinas para a família. Foi muita pressão e agora estamos preocupados com a nossa sobrinha, porque ela apresenta os sintomas o pai. Vejo tudo como total irresponsabilidade mesmo” . O Capital do Pantanal entrou em contato com o diretor do hospital  Cristiano Xavier que disse saber tudo a respeito do caso e que o paciente estava sendo acompanhado por um médico particular,” na mesma hora que o médico pediu vaga no CTI nós colocamos o paciente, mas infelizmente era tarde demais” . Quanto ao medicamento para o vírus, Cristiano garantiu que o hospital tem o suficiente para atender a população.   Equívoco Caso de morte por Gripe H1N1 foi confirmado pela Saúde do município na manhã desta quarta-feira (20). Segundo secretária de saúde, Dinanci Ranzi , o mesmo começou a sentir os sintomas da doença no dia 10 de janeiro, porém só procurou pelo Pronto Atendimento Médico no dia 16, e em seguida foi internado. “É isso que queremos esclarecer”,  disse a irmã do policial e sobrinhos com todos as receitas em mãos, “ele procurou atendimento assim que começou a sentir os sintomas, no dia 9 quando deu entrada na UPA Guató, e não no dia 16. Basta olhar a foto dele no hospital internado desde o dia 15”. A família procurou o site para esclarecer o mal entendido nesta tarde de quinta-feira, 21, “a verdade tem que ser dita. Nada vai trazer ele de volta, mas os erros cometidos precisam ser evitados para que não haja novas vítimas”, disse Iná ao Capital do Pantanal.    Providências Após a autorização da família foi coletado material para exame e o resultado foi positivo para gripe tipo H1N1. A secretaria de saúde do município afirma que a preocupação com a gripe é constante na cidade, e já amanhã (sexta-feira, 22), dois infectologistas de Campo Grande chegarão em Corumbá para realizar capacitação da equipe médica, tal treinamento faz parte de um programa continuo de qualificação sobre a doença. Este ano, Corumbá já teve quatro notificações de H1N1, dois foram descartados, um confirmado e o outro está sob investigação médica. Todo ano, por meio de determinação do Ministério da Saúde, o município realiza campanha de vacinação e conscientização sobre a doença. Em 2015 mais de 12 mil pessoas foram vacinadas, o público-alvo da imunização foi: idosos acima de 60 anos, crianças com idade entre seis meses e menores de cinco anos, trabalhadores da saúde, gestantes, mulheres com até 45 dias após parto, indígenas, portadores de doenças crônicas não transmissíveis e em condições clínicas especiais, além de pessoas privadas de liberdade e funcionários do sistema prisional.    

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