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Polícia abre inquérito em MS para apurar desvio de vacina contra H1N1

08 junho 2016 - 07h02Redação
A polícia instaurou um inquérito para investigar se houve desvio de um lote de vacinas contra gripe H1N1 em Campo Grande. Segundo o delegado Fabiano Nagata, do 1º Distrito Policial, a denúncia diz que um grupo de servidores e familiares teriam sido vacinados dentro do gabinete do prefeito Alcides Bernal (PP). A assessoria de imprensa da prefeitura informou que a denúncia não tem fundamento e que não passa de perseguição política. Na capital de Mato Grosso do Sul, as 192 mil doses enviadas pelo Ministério da Saúde, foram aplicadas 162 mil doses. Cerca de 30 mil aplicações deixaram de ser feitas por falta de vacina. Por causa disso, o Ministério Público do Estado (MP-MS) também instaurou inquérito e a Câmara Municipal criou uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). Segundo a Secretaria do Estado de Saúde (SES), nos cinco primeiros meses de 2016, foram registradas nove mortes por H1N1 e uma por influenza B em Campo Grande. Além disso, já são 43 casos confirmados da gripe A, um de H3N2 e quatro de influenza B na capital. Reforço Essa diferença de 30 mil doses é a mesma quantidade que a prefeitura pediu como reforço para o governo do estado. O secretário Estadual de Saúde, Nelson Tavares, disse que o estado não tem doses armazenadas porque todo o estoque que recebeu do Ministério da Saúde foi repassado para os municípios. No último dia da campanha nacional, 20 de maio, a Sesau alegou que um dos problemas da falta de vacinas foi o rendimento das doses enviadas pelo Ministério da Saúde. Cada frasco deveria ter 10 doses. Mas o secretário, Ivandro Fonseca afirma que alguns vieram com oito ou nove, no máximo. Em nota, o Ministério da Saúde diz que a coordenação do programa nacional de imunizações informou que o volume médio da vacina influenza trivalente foi superior a 10 doses por frasco. O Instituto Butantã, que fornece as doses, afirmou que toda a produção da vacina contra a gripe é auditada e que o frasco rende 10 doses. A assessoria de imprensa do instituto explicou que a manipulação errada pode fazer com que os frascos rendam menos.

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