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Pesquisador da Embrapa considera a Crotalária ineficiente no combate ao Aedes aegypit

22 fevereiro 2016 - 10h52Gesiane Medeiros
Em meio a uma busca incansável por medidas e dicas de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e a ainda mais preocupante zika vírus, surge uma planta chamada Crotalária. Trata-se de uma leguminosa que atualmente está sendo distribuída em mudas e sementes por diversos órgãos públicos e privados, na intenção de que ela seja útil e eficiente no combate ao transmissor das doenças tão temidas atualmente. O Capital do Pantanal conversou com o pesquisador da Embrapa Pantanal, Alberto Feiden, para entender se a planta pode mesmo ser considerada uma potente arma como está sendo comentada. Segundo o pesquisador, a eficiência da Crotalária “é uma meia verdade que virou uma completa mentira”. Alberto Feiden, explica que a planta cresce pouco mais de 60 centímetros e leva em média 100 dias para florescer e começar o combate ao transmissor. De fato, a planta atrai a libélula, que é uma predadora natural do mosquito, porém os pontos negativos superam este único positivo. “Discordo da eficiência divulgada em relação ao uso da Crotalária no combate ao Aedes, a começar pelo fato da planta depender do complemente do dia para florescer, esse tempo coincide com o período de maior infestação do mosquito, outros pontos é que ela atrai diversos insetos, não apenas a libélula, que por sua vez não é predadora exclusivamente do temido Aedes aegypit, a libélula vai se alimentar de todos os mosquitos que encontrar pela sua frente. Porém o ponto que considero mais negativo, é que a reprodução da libélula se faz da mesma forma que a do transmissor da dengue, na água parada, porém a diferença é que ela necessita de uma quantidade maior de água, além do fato da fêmea do Aedes ser capaz de por muitos mais ovos que uma libélula, ou seja, a arma de combate é paradoxal, já que devo ter as mesmas condições de reprodução para o inimigo e o combatente”, explica o pesquisador. Alberto intensifica seus esclarecimentos afirmando que a população não deve se agarrar a essa solução e deixar de cuidar da higiene de sua casa e quintal, “essa sim é a melhor forma de combater essas terríveis doenças”.   Medidas para impedir a proliferação do mosquito Aedes aegypti Não deixe água acumulada, na menor quantidade que seja, o mosquito é capaz de se reproduzir em pequenas quantidades de água e nos lugares mais improváveis. Vire as garrafas; Cubra as caixas d’água; Coloque os pneus em local onde não pegue chuva; Use água sanitária pura uma vez por semana nos ralos; Coloque telas nos ralos e use repelente, principalmente as gestantes. A recomendação é que vistorie o interior e o quintal das residências e imóveis comerciais todos os dias, principalmente em tempo de chuva.

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