Menu
domingo, 14 de dezembro de 2025
Regulariza Corumbá - Dezembro
Andorinha - WhatsApp
Geral

Pesquisador da Embrapa considera a Crotalária ineficiente no combate ao Aedes aegypit

22 fevereiro 2016 - 10h52Gesiane Medeiros
Em meio a uma busca incansável por medidas e dicas de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e a ainda mais preocupante zika vírus, surge uma planta chamada Crotalária. Trata-se de uma leguminosa que atualmente está sendo distribuída em mudas e sementes por diversos órgãos públicos e privados, na intenção de que ela seja útil e eficiente no combate ao transmissor das doenças tão temidas atualmente. O Capital do Pantanal conversou com o pesquisador da Embrapa Pantanal, Alberto Feiden, para entender se a planta pode mesmo ser considerada uma potente arma como está sendo comentada. Segundo o pesquisador, a eficiência da Crotalária “é uma meia verdade que virou uma completa mentira”. Alberto Feiden, explica que a planta cresce pouco mais de 60 centímetros e leva em média 100 dias para florescer e começar o combate ao transmissor. De fato, a planta atrai a libélula, que é uma predadora natural do mosquito, porém os pontos negativos superam este único positivo. “Discordo da eficiência divulgada em relação ao uso da Crotalária no combate ao Aedes, a começar pelo fato da planta depender do complemente do dia para florescer, esse tempo coincide com o período de maior infestação do mosquito, outros pontos é que ela atrai diversos insetos, não apenas a libélula, que por sua vez não é predadora exclusivamente do temido Aedes aegypit, a libélula vai se alimentar de todos os mosquitos que encontrar pela sua frente. Porém o ponto que considero mais negativo, é que a reprodução da libélula se faz da mesma forma que a do transmissor da dengue, na água parada, porém a diferença é que ela necessita de uma quantidade maior de água, além do fato da fêmea do Aedes ser capaz de por muitos mais ovos que uma libélula, ou seja, a arma de combate é paradoxal, já que devo ter as mesmas condições de reprodução para o inimigo e o combatente”, explica o pesquisador. Alberto intensifica seus esclarecimentos afirmando que a população não deve se agarrar a essa solução e deixar de cuidar da higiene de sua casa e quintal, “essa sim é a melhor forma de combater essas terríveis doenças”.   Medidas para impedir a proliferação do mosquito Aedes aegypti Não deixe água acumulada, na menor quantidade que seja, o mosquito é capaz de se reproduzir em pequenas quantidades de água e nos lugares mais improváveis. Vire as garrafas; Cubra as caixas d’água; Coloque os pneus em local onde não pegue chuva; Use água sanitária pura uma vez por semana nos ralos; Coloque telas nos ralos e use repelente, principalmente as gestantes. A recomendação é que vistorie o interior e o quintal das residências e imóveis comerciais todos os dias, principalmente em tempo de chuva.

Deixe seu Comentário

Leia Também

Esporte
Corumbá Fight Combat: o maior evento de MMA do centro-oeste é neste sábado (13)
Tempo
Fim de semana com sol e períodos de tempo nublado em Corumbá e Ladário
Máximas devem variar entre 34° C no sábado e 37°C no domingo
geral
EUA retiram Alexandre de Moraes e esposa de lista da Lei Magnitsky
esporte
Barão do Rio Branco lidera ranking dos Jogos da Reme e leva título geral
Justiça
Golpistas se passam por juízes e pedem carros a prefeituras no interior de MS
Acientede
Trabalhador morre após ser prensado por barcaça no Porto Esperança
Rapaz de nacionalidade paraguaia tinha 25 anos
Plantão
Criança é socorrida após engolir pilha no Porto da Manga
Cultura
Chegada do Papai Noel abre o Jardim de Natal na noite de hoje em Corumbá
Serviço
Falta de energia interrompe fornecimento de água em Ladário
Oportunidade
Processos seletivos do IBGE com vagas para Corumbá tem inscrições prorrogadas até 17 de dezembro

Mais Lidas

Cultura
Ladário abre o Natal com noite de programação especial neste sábado (13)
Cultura
Abertura do Jardim de Natal encanta o público em Corumbá
Esporte
Corumbá Fight Combat: o maior evento de MMA do centro-oeste é neste sábado (13)
Meio Ambiente
Primeira chamada do PSA classificou 45 propriedades rurais do Pantanal