Empresários do setor de importação e exportação de Corumbá pediram apoio dos vereadores para solucionar um problema que tem causando sensíveis prejuízos à categoria, devido à operação padrão dos auditores fiscais da Receita Federal na fronteira do Brasil com a Bolívia.
A demora nos trâmites de liberação de cargas levou as empresas corumbaenses a iniciar um movimento na cidade - A fronteira não pode parar - e na noite de ontem, o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte e Logística do Pantanal (SETLOG Pantanal), Lourival Vieira Costa Junior, fez uso da tribuna para esclarecer a situação e solicitar apoio dos representantes do Poder Legislativo.
“Se não resolvermos, a situação do comércio exterior de Corumbá vai ficar complicada. A manifestação iniciada hoje (ontem), foi a única maneira de gritar, de se fazer escutar pelas autoridades da Receita Federal”, afirmou Lourival Junior.
Além do apoio dos vereadores corumbaenses, o prefeito Marcelo Iunes, presente à sessão, também se solidarizou à causa dos empresários (que tem afetado 500 funcionários diretamente). “Vamos entrar em contato com o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, e buscar uma audiência com eles para que possamos tratar desse assunto o mais rápido possível”, informou.
O presidente da Câmara, Evander Vendramini, afirmou que os vereadores são solidários à causa e que vão fazer o possível para solucionar o problema, junto com a Prefeitura de Corumbá e os empresários.
A presença de Lourival Junior na tribuna ontem, foi em atendimento a uma solicitação do vereador Manoel Rodrigues que, pela manhã, participou do ato na fronteira com a Bolívia. Ele explicou que os prejuízos causados com a demora em liberar mercadorias são enormes, e que é preciso solução urgente.
Manoel foi autor de um requerimento endereçado ao ministro da Carlos Eduardo Xavier Marun, solicitando apoio no sentido de intervir junto à Receita Federal que atua na AGESA-MS, para que a mesma reveja os prazos de liberação das cargas com mais agilidade, que passam pela seleção Parametrizada dos canais de conferência vermelho e laranja, no município de Corumbá. Segundo ele, devido a esta operação padrão, existem empresas que ficam até sete dias aguardando liberação das cargas, acumulando prejuízos.
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