Menu
sexta, 26 de abril de 2024
Governo - Fazer Bem Feito - Abril 24
Andorinha - Novos Ônibus - Agosto 2023
Geral

MS pode exportar mais com Brasil no "clube dos ricos"

16 janeiro 2020 - 10h38Súzan Benites / Correio do Estado

O Governo Federal informou por meio de nota a formalização do apoio dos Estados Unidos à entrada do Brasil na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) na manhã desta quarta-feira (15), em Paris. Com a possibilidade do País fazer parte do grupo econômico dos  países ricos, Mato Grosso do Sul vislumbra a comercialização da produção local com novos mercados.

O Estado exporta sua produção majoritariamente (58,35%) para países que não integram a organização. Somente a China, conforme os dados do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, corresponde a 41,69%  do valor total das exportações em 2019, foram US$ 2,175 bilhões de dólares em negócios com o País. Ainda entre os países que compram a produção do Estado (e não fazem parte do OCDE) estão Argentina, Holanda, Hong Kong, Irã e Uruguai. 

Com a entrada do Brasil no grupo de países ricos, o Estado teria a oportunidade de aumentar o volume exportado para destinos como o Japão, que representa atualmente 4,58% do valor total das exportações em 2019. De acordo com o secretário-adjunto da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Ricardo Senna, a possibilidade do País se tornar membro da OCDE também é benéfica para MS. “Os requisitos que o Brasil têm que cumprir permitem o alinhamento das políticas de zoneamento entre os países membros. E com esse alinhamento, como é que ele [Brasil] é visto pelos investidores? Com um olhar de estabilidade, cumprimento de práticas internacionais. Do ponto de vista macroeconômico é um olhar benéfico para a nossa economia. Como em Mato Grosso do Sul temos as cadeias produtivas de competição internacional como a celulose, carnes, grãos, temos o turismo também, para nós facilitaria o acesso a esses mercados e seria extremamente importante. De uma forma geral nosso Estado se beneficiaria muito”, explicou. 

Senna ainda reforça que outras medidas têm sido adotadas para que em conjunto com as políticas internacionais amplie o crescimento do Estado e do País. “Isso também se reforçaria com outras políticas que estamos adotando como a estabilidade fiscal, a política de promoção do desenvolvimento sustentável, a de liberdade econômica. Tudo isso acaba construindo uma estrutura sólida para que o país possa acessar outros mercados e acelerar o processo de desenvolvimento econômico”, afirmou. 

SELO DE QUALIDADE

Para o presidente do Conselho de Economia do Mato Grosso do Sul (Corecon-MS), Heber Xavier, caso o Brasil passe a integrar OCDE, o país passa a ter  como garantia um selo de qualidade, ou seja, terá credibilidade junto aos investidores. “No caso de Mato Grosso do Sul será beneficiado, principalmente, porque temos aqui um dos maiores celeiros de grãos do País, e também como grande produtor de proteína animal. Isso dará oportunidades e qualificação da entrada dos produtos sul-mato-grossenses nesses 36 países. É muito vantajoso [ser membro da organização], porque seria como um selo de qualidade simbólico. Outro detalhe importante é que verificando o PIB de diversos países após ingresso na OCDE, eles tiveram crescimento”, aponta Xavier.

O economista Thales Campos acredita que à partir do momento que o Brasil fizer parte do grupo ‘vip’ caminhará rumo ao desenvolvimento político-econômico. “Estamos num momento de gestão técnica no País. Essa possibilidade de fazer parte da OCDE mostra que o Brasil caminha no rumo correto para irmos em direção ao desenvolvimento. Para Mato Grosso do Sul será uma oportunidade de agregar valor aos nossos produtos”, afirmou.

APOIO DOS EUA

O governo brasileiro comemorou a formalização  do apois dos Estados Unidos à entrada do Brasil na OCDE. “O governo brasileiro recebeu com satisfação a notícia de que os EUA apresentaram hoje, ao Conselho da OCDE, proposta de início imediato do processo de acessão do Brasil”, diz o texto divulgado pelo Itamaraty.

Para o Ministério de Relações Exteriores, o apoio dos EUA é um passo fundamental. “Esperamos que todos os membros da organização cheguem rapidamente a um entendimento que permita o início do processo de acessão do Brasil”, informou a nota.

 

Deixe seu Comentário

Leia Também

Oportunidade
Programa Cidade Empreendedora traz cursos gratuitos para Ladário
Imunização
Sábado tem vacinação no Centro de Saúde da Ladeira
Trabalho
É empresário ou gestor em Corumbá? Saiba quais são as vantagens de ter um jovem aprendiz
Polêmico
Projeto pede suspensão da reserva de vagas para travestis e transexuais na UEMS
Utilidade Pública
UBSF Angélica Ana Helena fecha para manutenção nesta sexta-feira (26)
Meio Ambiente e Renda
Mel do Pantanal volta a ser produzido depois dos impactos dos incêndios
A partir de hoje
TJMS libera parcelamento de custas processuais em até 12 vezes
Política
Reajuste de 30% nos benefícios dos servidores da ALEMS é sancionado
Arte e Cultura
Filme sobre viagem no tempo procura atores em Campo Grande
TCE-MS
Seminário debate planejamento orçamentário para primeira infância em MS

Mais Lidas

No Cristo Redentor
Marido agressor morre em confronto com a Força Tática
Homem teria sacado arma para policiais que revidaram a ameaça com disparos
Terenos
Motociclista ultrapassa carreta e morre em colisão na BR 262
Em Miranda
Homem é preso por pesca sem licença e uso de petrechos proibidos
Banco de Brasília
Nova linha de crédito de R$ 500 milhões já está disponível para segurança pública