Em resposta ao requerimento apresentado pelo Deputado Estadual Evander Vendramini na Assembleia Legislativa, o Ministério Público Federal (MPF) informou ter enviado à Prefeitura de Corumbá e Associação Beneficente de Corumbá, um ofício, onde cobra informações relacionadas aos repasses realizados pelo poder público municipal à entidade no período da pandemia.
O pedido foi embasado entre outros motivos, pelo fato das constantes notícias e denúncias feitas pelos sindicatos dos profissionais de saúde, que relataram atrasos de salários de enfermeiros e médicos na unidade, mesmo sendo de conhecimento que o hospital foi beneficiado com repasses milionários destinados ao combate da pandemia.

O Ministério Público Federal respondeu o ofício, informando que já teria notificado, tanto a Prefeitura Municipal como a direção da Santa Casa para que apresentem as informações solicitadas e aguarda o retorno para reencaminhar os esclarecimentos recebidos.
Há informações de que pelo menos 25 médicos, que pediram demissão do Hospital, ainda não receberam o salário de julho. Outras denúncias apontam problemas que estariam afetando a prestação dos serviços no único hospital que realiza atendimento pelo SUS na região.
Evander cobra por transparência nas contas da Santa Casa. Foto: Divulgação Evander questiona a falta de transparência no uso dos recursos recebidos. “Acesso o Portal da Transparência e não encontro as comprovações que deveriam estar expostas à população, isso é Lei, deveria ser transparente e não está. Muitos recursos foram repassados. Portanto, qual o motivo de não pagar os plantões? Não são apenas reclamações dos salários dos médicos, mas dos demais profissionais que atuam no hospital. Além disso, recebemos denúncias sobre a qualidade da alimentação que é servida”, disse o deputado.
Nesta semana, o nome do deputado foi citado em um site de notícias do município de Aquidauna, sugerindo que ele tenta esconder supostas falhas na administração do irmão, Murilo Vendramini, enquanto geriu a Santa Casa. Acontece que a matéria esquece que Murilo deixou a gestão da Casa de Saúde antes da instalação da Pandemia, que na época tinha como administrador o irmão do prefeito Marcelo Iunes, Eduardo Iunes, que deixou a administração à pedido do Ministério Público por suspeita de nepotismo, quando então Adriano Pires, que responde à processos de improbidade administrativa, assumiu a frente. A matéria levanta suspeitas quando elogia em excesso a atual direção do hospital, tão criticada pelos profissionais da saúde, o que inclusive gerou uma onda de demissão recentemente.
Vendramini ressalta que tem cobrado a verdade e a transparência sobre o uso dos recursos junto aos órgãos fiscalizadores, conforme rege a Lei.
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Pelo menos 25 médicos que pediram demissão do Hospital ainda não receberam o salário de Julho. (Divulgação)


