O ministro do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) Felix Fischer, relator do caso da JBS envolvendo o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), liberou a conta do candidato à reeleição do Executivo estadual, mas manteve as contas do restante da família bloqueadas. Desde a Operação Vostok, no dia 12 de setembro, Azambuja, a esposa e seus três filhos estavam com o acesso e movimentação bancária impedidos pela Justiça.
O pedido de desbloqueio partiu da defesa de Azambuja, alegando que o candidato aporta recursos próprios na campanha e precisa movimentá-la. “Estamos estudando o fornecimento de maiores informações do ministro para comprovar que não há risco de prejuízo [nas investigações] para liberação de todos os bens do restante da família”, resumiu o advogado Gustavo Passarelli, que defende a família. Após isso, um novo recurso deve ser impetrado para que as contas de todos sejam liberadas.
Segundo as investigações, os investigados – entre eles Azambuja – receberam propinas que somam R$ 67,7 milhões em troca de benefícios fiscais ao grupo JBS. Com isso, os cofres públicos de Mato Grosso do Sul tiveram um prejuízo tributário de R$ 209,7 milhões.
Em setembro, com a operação Vostok deflagrada, 14 pessoas foram presas pela Polícia Federal. Entre os envolvidos estavam o filho de Azambuja, Rodrigo Souza e Silva, o deputado estadual Zé Teixeira (DEM) e o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) Márcio Monteiro, ex-secretário de Fazenda do atual governador.
Os outros presos foram: Ivanildo Miranda, o empresário João Baird, José Ricardo, mais conhecido como Polaco, ex-prefeito de Porto Murtinho Nelson Cintra, Meltron Rodrigues, Rubens Matsuda, Osvani Ramos, Elvio Rodrigues, Antonio Celso Cortês e Zelito Alves Ribeiro.
A Operação Vostok, da Polícia Federal, teve o objetivo de combater esquema de pagamento de propina a representantes da cúpula dos Poderes Executivo e Legislativo estaduais, além do Tribunal de Contas do Estado, no Mato Grosso do Sul.
O inquérito foi autorizado e tramita no STJ, em Brasília. As medidas decretada foram feitas por aproximadamente 220 policiais federais que cumpriram 41 mandados de busca e apreensão e 14 mandados de prisão temporária, na Capital e nos municípios de Aquidauana, Dourados, Maracaju, Guia Lopes de Laguna e Trairão, no Estado do Pará. São alvos das medidas os endereços residenciais e comerciais dos investigados e os seus locais de trabalho.
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