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Melhor em Casa tem melhorado qualidade de vida de pacientes

12 abril 2018 - 10h29Prefeitura de Corumbá

O Melhor em Casa é um serviço indicado para pessoas que apresentam dificuldades temporárias ou definitivas de sair do espaço da casa para chegar até uma unidade de saúde. É também recomendado para pacientes em situações nas quais a Atenção Domiciliar é a mais indicada para o seu tratamento. O objetivo é proporcionar a essas pessoas um cuidado em saúde mais próximo da rotina da família, evitando hospitalizações desnecessárias e diminuindo riscos de infecções.

O programa, idealizado pelo Ministério da Saúde e oferecido aos municípios, é voltado a pacientes que precisam ser acompanhados com frequência maior por equipe multidisciplinar. O Melhor em Casa conta prioritariamente com médico, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeuta e assistente social. No entanto, outros profissionais podem fazer parte da equipe como dentista, psicólogo e nutricionista.

A Prefeitura de Corumbá aderiu ao programa em agosto de 2014 e desde então a equipe tem prestado serviço contínuo a vários pacientes. Conforme a enfermeira Silvana Vilalba de Castro Matos, coordenadora do Melhor em Casa no Município, a maior parte da demanda para o programa chega por meio das Unidades Básicas de Saúde. Contudo, setores de urgência e emergência também encaminham, bem como a rede hospitalar. Os profissionais dessas unidades solicitam avaliação do paciente e expõem o histórico clínico dele. A equipe vai até o domicílio do paciente para avaliá-lo e constatar se o perfil se enquadra ou não nos serviços da equipe multidisciplinar.

Geralmente, pacientes assistidos são aqueles que saíram do hospital e precisam de assistência contínua em casa, principalmente acamados, sequelados de AVC, com uso de sonda, ou que fazem alimentação por sonda nasoenteral. “Aqueles que necessitam da continuidade do cuidado, que podem estar no convívio familiar, otimizando assim o leito hospitalar”, explicou a enfermeira. A equipe em Corumbá é composta por médico, fisioterapeuta, psicóloga, nutricionista, três técnicas em enfermagem, enfermeira, assistente social e motorista. A intenção agora é que um dentista possa participar da equipe, a fim de oferecer assistência mais completa aos pacientes.

Conforme explicou o Dr. Riad Ali Hamie, médico do Melhor em Casa, nem todos os casos que chegam para serem avaliados são característicos do programa e, por isso, algumas pessoas são assistidas em casa pelas equipes das UBS, já que não necessitam do acompanhamento diário ou quase diário dos profissionais. “Nós somos um suporte para as unidades. Somos uma equipe que vai atender os pacientes com maior frequência, enquanto a Unidade Básica vai uma vez por semana”, esclareceu Dr. Riad.

De acordo com o Ministério da Saúde, o programa é benéfico por melhorar e ampliar a assistência no SUS a pacientes com agravos de saúde, que possam receber atendimento humanizado, em casa, e perto da família. Além disso, estudos apontam que o bem estar, carinho e atenção familiar, aliados à adequada assistência em saúde são elementos importantes para a recuperação de doenças.

Ainda conforme o Ministério, pacientes submetidos a cirurgias e que necessitam de recuperação quando atendidos em casa apresentam redução dos riscos de contaminação e infecção. Para o órgão federal, o programa representa um avanço na saúde que ajuda a desocupar leitos hospitalares, proporcionando melhor atendimento e regulação dos serviços de urgência dos hospitais. “O ideal era que o serviço fosse 24 horas, mas a gente sabe o quanto é custoso. O Melhor em Casa é um alento para os pacientes e familiares”, opinou Dr. Riad.

De acordo com o médico, a maioria dos pacientes, quando percebe que é possível realizar tratamento em casa, prefere essa modalidade a permanecer internada no hospital. “Se você perguntar ao paciente ou cuidador se ele quer ficar em casa ou no hospital ele vai responder que quer ficar em casa”, afirmou Dr. Riad.

A psicóloga da equipe, Rosa Balbina, destacou o uso da psicologia para conforto de pacientes e familiares. “O trabalho do atendimento psicológico é o apoio ao paciente e o suporte psicossocial aos familiares porque nem todos os pacientes, devido ao estado clínico, têm condições de responder ao tratamento, então damos apoio à família também”.

Conforme o secretário municipal de Saúde, Dr. Rogério Leite, o programa tem efeitos diretos tanto na saúde do paciente quanto na gestão pública em saúde. “Quando um paciente com o perfil do programa sai do leito hospitalar para receber os devidos cuidados em casa, não ganha apenas ele e os familiares, mas outras pessoas que precisam de uma atenção médica mais constante no hospital e conseguem vaga para o tratamento. A pretensão da nossa gestão é cada vez mais apoiar o programa e atender, na medida do possível, às necessidades da equipe multidisciplinar”, garantiu o secretário.

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