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Mãe diz que filho assassinado não era bandido e quer justiça contra policiais

16 agosto 2016 - 17h03Emanuel Lima
Mãe indignada, chora pedindo justiça ao filho assassinado. Foto: CDP

Dilma Gomes Menacho, moradora do bairro Centro América, disse em entrevista exclusiva ao Capital do Pantanal, que o filho assassinado, Erivelton Menacho, 21, era marcado pela polícia. Segundo mãe, eles moram em Três Lagoas, e o jovem estava em Corumbá de férias, e que o mesmo não possui passagens pela polícia e ainda tem carteira assinada, “meu filho era arrimo de família. O pai está desempregado e doente. Há muito tempo ele me dizia que vinha sendo perseguido pela polícia e que não podia parar em lugar algum que os policias davam 'carteirada' exigindo documentação”, disse enfatizando que a moto que ele estava era da irmã do Maicon, mas que ela havia comprado uma moto nova para ele, “ele nunca precisou roubar nada de ninguém” . No dia do crime, a irmã de Erivelton estava com a moto do irmão, “eu estava estacionando quando escutei o primeiro disparo. Fui olhar e meu irmão no chão e, os policiais estavam lá. Na hora do desespero eu tentei acudir meu irmão” . 

Irmã de Erivelton viu irmão caído no chão. Foto: CDP

A mãe, muito revoltada com crime clama por justiça, “ainda que ele estivesse armado o papel da polícia não é matar, é prender. Esses dias eu estava com meu filho, em sua moto, documentada, e fomos parados por esse policial que atirou nele com três tiros na boca. Meu filho era trabalhador, tem carteira assinada, carteira de habilitação, era um menino de 21 anos, e não há nada contra ele na justiça. Mas, as testemunhas vão falar a verdade. O Maicon disse que o policial pisou na cara dele. Eles só não mataram ele também, porque juntou gente. Eu só quero saber porque ele executou meu filho e cadê a arma que eles alegam que estava com meu filho. Fazemos um apelo para quem estava lá na hora dar depoimento à justiça. Os policiais ficam ameaçando e ninguém quer testemunhar. Por favor nos ajudem. Hoje pela manhã o camburão estava rondando a minha casa. O que eles querem? Me conhecer? Ou me intimidar? ”, indaga a mãe do jovem.

Família exibe carteira de trabalho de Erivelton assinada. Foto: CDP 

Quanto a versão apresentada pela Polícia foi de que realmente um policial fez os disparos. Segundo um policial envolvido no caso, estava esperando a mãe que trabalhava no pagode quando viu o jovem armado na moto e deu voz de prisão. Eles disseram que o jovem respondeu com um tiro, porém nenhum policial saiu ferido. Em seguida eles atiraram nos dois jovens, matando no local, Erivelton e ferindo Maicon com dois tiros na perna. Eles alegam legítima defesa. A major Katiane Almeida disse que foi instaurado inquérito para investigar as circunstancias do crime.

 

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