Menu
quinta, 13 de fevereiro de 2025
Andorinha - Vendas por WhatsApp
Andorinha - Novembro 2024
Geral

Mãe diz que filho assassinado não era bandido e quer justiça contra policiais

16 agosto 2016 - 17h03Emanuel Lima
Mãe indignada, chora pedindo justiça ao filho assassinado. Foto: CDP

Dilma Gomes Menacho, moradora do bairro Centro América, disse em entrevista exclusiva ao Capital do Pantanal, que o filho assassinado, Erivelton Menacho, 21, era marcado pela polícia. Segundo mãe, eles moram em Três Lagoas, e o jovem estava em Corumbá de férias, e que o mesmo não possui passagens pela polícia e ainda tem carteira assinada, “meu filho era arrimo de família. O pai está desempregado e doente. Há muito tempo ele me dizia que vinha sendo perseguido pela polícia e que não podia parar em lugar algum que os policias davam 'carteirada' exigindo documentação”, disse enfatizando que a moto que ele estava era da irmã do Maicon, mas que ela havia comprado uma moto nova para ele, “ele nunca precisou roubar nada de ninguém” . No dia do crime, a irmã de Erivelton estava com a moto do irmão, “eu estava estacionando quando escutei o primeiro disparo. Fui olhar e meu irmão no chão e, os policiais estavam lá. Na hora do desespero eu tentei acudir meu irmão” . 

Irmã de Erivelton viu irmão caído no chão. Foto: CDP

A mãe, muito revoltada com crime clama por justiça, “ainda que ele estivesse armado o papel da polícia não é matar, é prender. Esses dias eu estava com meu filho, em sua moto, documentada, e fomos parados por esse policial que atirou nele com três tiros na boca. Meu filho era trabalhador, tem carteira assinada, carteira de habilitação, era um menino de 21 anos, e não há nada contra ele na justiça. Mas, as testemunhas vão falar a verdade. O Maicon disse que o policial pisou na cara dele. Eles só não mataram ele também, porque juntou gente. Eu só quero saber porque ele executou meu filho e cadê a arma que eles alegam que estava com meu filho. Fazemos um apelo para quem estava lá na hora dar depoimento à justiça. Os policiais ficam ameaçando e ninguém quer testemunhar. Por favor nos ajudem. Hoje pela manhã o camburão estava rondando a minha casa. O que eles querem? Me conhecer? Ou me intimidar? ”, indaga a mãe do jovem.

Família exibe carteira de trabalho de Erivelton assinada. Foto: CDP 

Quanto a versão apresentada pela Polícia foi de que realmente um policial fez os disparos. Segundo um policial envolvido no caso, estava esperando a mãe que trabalhava no pagode quando viu o jovem armado na moto e deu voz de prisão. Eles disseram que o jovem respondeu com um tiro, porém nenhum policial saiu ferido. Em seguida eles atiraram nos dois jovens, matando no local, Erivelton e ferindo Maicon com dois tiros na perna. Eles alegam legítima defesa. A major Katiane Almeida disse que foi instaurado inquérito para investigar as circunstancias do crime.

 

Deixe seu Comentário

Leia Também

Política
Corumbá se mobiliza para ações conjuntas de combate à exploração sexual infantil
Cultura
Governador confirma presença no lançamento da programação do Carnaval 2025 de Corumbá
Política
Projeto de Lei de Paulo Duarte obriga instalação de elevadores para macas em edifícios no MS
Palestras
Jornada Formativa 2025 reúne profissionais da Educação de Ladário
Cultura
Concurso de Fantasias de Corumbá está com inscrições abertas; premiações vão até o 5º lugar
Polícia
Operação da PF mira em grupo criminoso envolvido em descaminho e contrabando de mercadorias em MS
Prestação de Serviço
Call Center recebe reclamações e solicitações de iluminação pública em Ladário
Campanha
Ação de limpeza urbana atua em três pontos de Corumbá nesta semana
Preventivo
Manutenção melhora acesso e segurança na Escola Rural da comunidade Aterro do Binega
Economia Nacional
Setor de serviços cresce 3,1% em 2024, mostra IBGE

Mais Lidas

MS Mais Saúde
Pacientes de Ladário realizam atendimento ortopédico em Bonito
Barracão
Vila Mamona aposta no número 13 para conquistar o título do Carnaval de 2025
Ensino Superior
IFMS abre inscrições para cursos gratuitos de graduação
À pedido do MP
Sanesul reabre inscrições de concurso para contratação de Pessoas com Deficiência (PCD)