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Geral

Longen é eleito vice-presidente da CNI para o quadriênio 2018-2022

09 maio 2018 - 08h45Kamilla Marques

Na recondução do empresário Robson Braga de Andrade a um novo mandato na Presidência da Confederação Nacional da Indústria (CNI), nesta terça-feira (08/05), em Brasília (DF), o empresário Sérgio Longen, presidente da Fiems, foi eleito vice-presidente da entidade representativa do setor industrial brasileiro para o período de 2018 a 2022. Em votação unânime, realizada na sede da CNI, o Conselho de Representantes da entidade, composto por delegados das federações das indústrias dos Estados e do Distrito Federal, elegeu os integrantes da próxima administração da CNI, cuja posse será no dia 31 de outubro deste ano.

A chapa eleita é composta pelo presidente, cinco vice-presidentes-executivos, representando cada uma das cinco regiões do País - Paulo Skaf (Fiesp), Antonio Carlos da Silva (Fieam), Francisco de Assis Gadelha (Fiep), Paulo Afonso Ferreira (Fieg) e Glauco José Côrte (Fiesc) –, vice-presidentes, diretores-financeiros, diretores-secretários, diretores e conselheiros fiscais. De acordo com Sérgio Longen, ser vice-presidente da CNI é muito importante, mas trabalhar por uma condição favorável para a união dos empresários em torno das propostas é muito mais relevante que o próprio cargo.

“Porém, não posso deixar de destacar o orgulho para mim de ser o 1º vice-presidente da CNI, pois se trata de um cargo de grande representatividade do setor”, declarou o vice-presidente eleito, acrescentando que, como conselheiros e presidentes de federações das indústrias, se torna necessário saber aglutinar as demandas regionais e formatá-las em uma única linha para apresenta-las à CNI. “Trata-se de uma função bem complicada, mas se constrói aquilo que é possível e, agora, nesse novo cargo, vamos fazer o melhor possível. Penso que a indústria dá sinais de recuperação e vamos avançar nesse sentido”, ressaltou.

A respeito da recondução do empresário Robson Braga à Presidência da CNI, ele lembra que o momento da economia brasileira ainda complicado, mas o setor industrial já dá os primeiros sinais de recuperação. “É um momento de união, até porque as decisões da CNI são sempre tomadas em grupo e é um colegiado formado por empresários de todo o Brasil, portanto, não tínhamos motivos para que Robson Braga não fosse reconduzido em virtude do excelente trabalho que está sendo feito. Ele tem se dedicado muito nas ações que envolvem o País e apoiá-lo neste momento é uma obrigação nossa. Por isso, foi eleito por unanimidade e podemos afirmar que se trata da pessoa certa no lugar certo”, afirmou.

Atuação

Já o presidente reeleito da CNI, Robson Braga, ressaltou os desafios a serem enfrentados nos próximos quatro anos. Além de reafirmar o compromisso de defender a continuidade das reformas estruturais, como a da Previdência Social, ele lembrou da importância da conclusão da agenda microeconômica e de medidas de redução da burocracia. Ele também citou os desafios colocados no Mapa Estratégico da Indústria 2018-2022, ressaltando que o crescimento sustentado do país não ocorrerá fazendo mais do mesmo. “As reformas econômicas e institucionais são imprescindíveis para alcançarmos novos patamares de competitividade e de produtividade”, disse o presidente reeleito da CNI.

Nos últimos quatro anos, a CNI teve atuação destacada em prol da agenda de reformas estruturais, necessárias para se consolidar soluções perenes para os gargalos históricos à competitividade do país. Na área trabalhista, a entidade foi fundamental na defesa da regulamentação da terceirização e da modernização das leis do trabalho, ambas conquistadas em 2017. No campo da infraestrutura, defendeu o fim da participação mínima da Petrobras em blocos do pré-sal, medida aprovada em 2016 e essencial para destravar investimentos no setor de óleo e gás brasileiro. Andrade também conduziu uma ambiciosa agenda nas áreas de educação e de inovação.

Nesse período, foi implantada a rede de 25 Institutos Senai de Inovação e consolidada a rede de 57 Institutos Senai de Tecnologia em todo o País. Coordenadas pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), as estruturas oferecem serviços técnicos, tecnológicos e de inovação, que contribuem para tornar a indústria brasileira mais competitiva. O Senai também foi reconhecido internacionalmente como referência em educação profissional pela Organização das Nações Unidas (ONU) e colocou o Brasil, pela primeira vez na história, em primeiro lugar na maior competição internacional de educação profissional, a WorldSkills, em 2015.

Nesta gestão, a Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI) se consolidou como principal espaço de discussão entre setor privado e governo, com a participação de mais de 200 empresas. Entre as conquistas da MEI está a criação da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), em 2013, que oferece um novo e desburocratizado modelo de financiamento a projetos de inovação no País. A CNI também liderou as principais investigações sobre o impacto e os desafios que a 4ª Revolução Industrial, conhecida como Indústria 4.0, terá sobre a indústria e a economia brasileiras.

Votação unânime, realizada na sede da CNI. Foto: Daniel Pedra.

 

Confira abaixo a composição da Diretoria e do Conselho Fiscal 2018-2022:

DIRETORIA

Presidente

Robson Braga de Andrade

Vice-presidentes executivos

Paulo Antonio Skaf

Antonio Carlos da Silva

Francisco de Assis Benevides Gadelha

Paulo Afonso Ferreira

Glauco José Côrte

Vice-presidentes

Sérgio Marcolino Longen

Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira    

Antonio Ricardo Alvarez Alban

Gilberto Porcello Petry

Olavo Machado Júnior

Jandir José Milan

Eduardo Prado de Oliveira

José Conrado Azevedo Santos

Jorge Alberto Vieira Studart Gomes

Edson Luiz Campagnolo

Leonardo Souza Rogerio de Castro

Edilson Baldez das Neves

1º Diretor Financeiro

Jorge Wicks Côrte Real

2º Diretor Financeiro

José Carlos Lyra de Andrade

3º Diretor Financeiro

Alexandre Herculano Coelho de Souza Furlan

1º Diretor Secretário

Amaro Sales de Araújo

2º Diretor Secretário

Antonio José de Moraes Souza Filho

3º Diretor Secretário

Marcelo Thomé da Silva de Almeida

Diretores

Roberto Magno Martins Pires   

Ricardo Essinger            

Marcos Guerra

Carlos Mariani Bittencourt

Pedro Alves de Oliveira

Rivaldo Fernandes Neves

José Adriano Ribeiro da Silva

Jamal Jorge Bittar

Roberto Cavalcanti Ribeiro

Gustavo Pinto Coelho de Oliveira

Julio Augusto Miranda Filho

José Henrique Nunes Barreto

Nelson Azevedo dos Santos

Flávio José Cavalcanti de Azevedo

Fernando Cirino Gurgel

CONSELHO FISCAL

Titulares

João Oliveira de Albuquerque

José da Silva Nogueira Filho

Irineu Milanesi

Suplentes

Clerlânio Fernandes de Holanda 

Francisco de Sales Alencar

Célio Batista Alves

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