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Justiça rejeita legítima defesa a PRF que matou em briga de trânsito

10 abril 2018 - 14h07Midiamax

A Justiça rejeitou a tese levantada pela defesa do policial rodoviário federal Ricardo Hyun Su Moon, de que ele teria agido em legítima defesa ao matar a tiros, após uma briga de trânsito, o empresário Adriano Côrrea, no dia 31 de dezembro de 2016.

A decisão do desembargador Dorival Moreira do Santos da 1º Vara do Tribunal do Júri foi divulgada nesta terça-feira (10), no Diário da Justiça do Estado. Nela, o desembargador diz, “não há como absolver sumariamente o réu por legítima defesa, devendo o Conselho de Justiça pronunciar-se”.

Ainda segundo a decisão o policial rodoviário federal teria agido por motivo fútil e de recurso que dificultou a defesa da vítima. Na última quinta-feira (5), o pedido da defesa de que tentava absolver ou reverter de homicídio qualificado para homicídio simples foi negado pela 3º Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado.

Ricardo Moon responde por homicídio qualificado por motivo fútil e por meio que dificultou a defesa da vítima. Relembre o caso

Ricardo Sun Moon passou de policial a réu na madrugada do dia 31 de dezembro 2016, quando se envolveu em uma confusão no trânsito, e atirou contra Adriano e as outras duas pessoas que estavam com ele no carro, Agnaldo Espinosa da Silva e o enteado de 17 anos. O empresário morreu na hora. Moon alegou legítima defesa.

Uma reconstituição com todos os envolvidos e também testemunhas foi realizado no dia 11 de janeiro de 2017. Na data, Moon estava preso em virtude a um mandado de prisão preventiva, mas no dia 1º de fevereiro, ele ganhou a liberdade.

Duas audiências já foram realizadas e Moon ouvido. Em depoimento ele mantém a versão de que seria atropelado e só por isso atirou no empresário. O policial também afirma que se apresentou como policial e que estava com a ‘vestimenta sereia’, ou seja, metade fardado e metade à paisana, é um procedimento de praxe na corporação.

A suposta invasão do prédio da Coordenadoria Geral de Perícias e falsificação de provas também são investigadas no processo da morte de Adriano. O achado de dois maçaricos, parecidos com armas de fogo, dentro da caminhonete Toyota Hilux do empresário, dias depois da perícia feita no veículo, levantou as suspeitas e resultou em nova investigação. A justiça chegou a pedir a quebra de sigilo telefônico da perita responsável pelo caso para esclarecer os fatos.

 

 

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