O governo estadual selecionou a organização paulista IABAS (Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde) para assumir a gestão do complexo regulador de vagas em leitos hospitalares de Mato Grosso do Sul por R$ 14.219.868,72. O edital foi publicado no Diário Oficial do Estado desta quarta-feira (20) e faz parte do projeto da administração do Estado, que prevê gestão hospitalar compartilhada com o setor privado.
Ainda não há data definida para que a associação assuma a gestão, segundo a Secretaria de Estado de Saúde. O valor que será pago à empresa é referente a 12 meses de gestão.
Neste mês, o Executivo Estadual também fechou a empresa que vai assumir a gerência do Hospital Regional de Ponta Porã, por R$ 23 milhões.
De acordo com o governo, a Secretaria de Saúde vai elaborar um plano de metas e cobrará a aplicação de cada uma à empresa, que terá de prestar contas mensalmente. A empresa selecionada é de São Paulo (SP), mas também possui sede no Rio de Janeiro (RJ). Ao todo, o instituto gerencia 137 unidades de saúde e serviços públicos nas duas cidades.
Conforme a publicação, o contrato entre o governo e a empresa será de gerenciamento e operacionalização da "unidade de apoio das ações de regulação do acesso do complexo regulador estadual da SES-MS". Em Campo Grande, a central de regulação está localizado na Avenida Afonso Pena, com a Rua Bahia, no mesmo local onde fica o complexo de vagas do Município.
No ano passado, o projeto foi apresentado na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, com a intenção de adotar um sistema de gestão hospitalar semelhante ao realizado em Goiânia (GO), onde as unidades são administradas pelas chamadas OS (Organizações Sociais).
Vagas em MS- Em maio, o Campo Grande News conversou com os secretários de Saúde do Estado e do Município a respeito da situação de vagas de leitos. O secretário estadual de Saúde, Nelson Tavares, reconheceu que o sistema de ocupação de vagas nas unidades hospitalares, especialmente em Campo Grande, é complexo e a curto prazo não seria algo simples para resolver sem o auxílio dos municípios.
O funcionamento da central seria a saída mais eficiente para evitar que pacientes tenham de ficar esperando dentro de ambulância nas portas dos hospitais.
*Matéria editada para acréscimo de informação às 10h12.
Deixe seu Comentário
Leia Também

Corumbá segue com ação intensificada no combate à dengue

Ladário define diretrizes para o Carnaval 2025

Projeto para brigada ambiental no Pantanal fica de fora das Emendas Participativas

MEC divulga resultado do Fies 2025 nesta terça; serão 112 mil vagas no ano

Reunião com feirantes bolivianos discute trabalho nas feiras livres de Corumbá

Receita com exportações de industrializados registrou em janeiro melhor resultado da série histórica

Serviço emergencial na rede de abastecimento deixa centro de Corumbá sem água

Atendimento aos ribeirinhos é aliado especial de pesquisa sobre mudanças climáticas na saúde

Governo convoca todos os estudantes do cadastro de reserva do MS Supera
