A Marinha do Brasil realiza regularmente a inspeção e a manutenção da sinalização náutica visando garantir a segurança da navegação na região. O Centro de Hidrografia e Navegação do Oeste (CHN-6) é uma organização militar diretamente subordinada ao Comando do 6º Distrito Naval, sediado em Ladário, e atua sob a supervisão funcional da Diretoria de Hidrografia e Navegação (DHN). Tem a missão de manter a operacionalidade dos auxílios à navegação, divulgar os Avisos-Rádio Náuticos locais, bem como adquirir dados para a atualização da cartografia náutica local.
Nos meses de agosto e setembro deste ano, a título de exemplo, a Lancha Balizadora de Águas Interiores “Piracema” navegou aproximadamente 1.100 km, de Corumbá à foz do Rio Apa, inspecionado e realizando manutenções em 286 sinais náuticos ao longo do Rio Paraguai.
O trabalho desempenhado é de suma importância para o incremento da navegação no Rio Paraguai, uma vez que a sinalização náutica tem a finalidade de auxiliar o navegante na decisão de rumo seguro, para que conduza a embarcação em águas seguras.
O Centro de Hidrografia e Navegação do Oeste, antigo Serviço de Sinalização Náutica do Oeste (SSN-6), tem buscado aprimorar suas atividades de forma contínua, tanto que está desenvolvendo a capacitação da produção cartográfica de forma autônoma, incorporando modernos sistemas e incrementando a qualidade técnica no atendimento das atividades de Levantamento Hidrográfico, manutenção e estabelecimentos de auxílios à navegação na área de jurisdição do Comando do 6º Distrito Naval.
Para execução destas atividades, o CHN-6 é dotado de um Navio com lanchas hidrográficas orgânicas, que possuem ecobatímetros de grande precisão para medir a profundidade do rio. As medições são importantes para acompanhar as alterações morfológicas no leito e nas margens dos rios, e até fomentar a expansão do tráfego aquaviário.
Com um serviço hidrográfico confiável e de reconhecimento internacional, a Marinha do Brasil adota padrões internacionais e busca contribuir para a redução dos acidentes náuticos, para o incremento da salvaguarda da vida humana no mar e da propriedade, bem como a proteção do meio ambiente marinho.
Cabe ao navegante o conhecimento prévio da área a ser navegada, o qual deve utilizar os documentos náuticos atualizados, além de buscar informações meteorológicas, de regimes de águas, de como utilizar as ferramentas como os ábacos de redução, as publicações disponíveis, e se possível, até mesmo o registro mais atual da navegação de outra embarcação que esteve na mesma área. Os registros das atualizações dos documentos náuticos são de responsabilidade dos próprios navegantes.
Por fim, a qualidade técnica dos produtos aliada ao conhecimento e ao aprimoramento constante do navegante faz despontar um binômio firme para a segurança da navegação. Interpretações desprovidas do conhecimento técnico necessário, desatentas ou imprudentes, suscita em ações temerárias do navegante, que podem gerar acidentes à navegação.
* Informações da Marinha do Brasil e Câmara Municipal
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