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Indústrias sucroenergéticas de MS aumentam produção de açúcar em 31%

02 maio 2017 - 11h27Redação

As 20 indústrias sucroenergéticas de Mato Grosso do Sul produziram, durante a safra 2016/2017, 1,74 milhão de toneladas de açúcar, o que representa um aumento de 31,3% em relação à safra anterior e consolida o Estado como o 5º maior produtor nacional. As informações foram divulgadas pelo presidente da Biosul, Roberto Hollanda, durante coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira (02/05), no Edifício Casa da Indústria, em Campo Grande (MS).

O período de safra, encerrado em 31 de março, também alcançou a marca histórica de 50,27 milhões de toneladas de cana-de-açúcar colhidas e registrou um decréscimo de 3,9% na produção de etanol, com 2,709 bilhões de litros produzidos. “No último ano, o etanol representou 72% do mix de produção estadual, enquanto o açúcar representou 28%. Esse número ilustra uma preocupação crescente do segmento, que vem sofrendo com políticas públicas equivocadas do Governo Federal há pelo menos oito anos. Precisamos de atenção do poder público para que o etanol volte a ser competitivo e se torne uma realidade para o consumidor brasileiro”, declarou Roberto Hollanda.

O presidente da Biosul também destacou a influência das chuvas sobre os resultados da safra. “Mais uma vez, o alto índice pluviométrico fez com que as usinas sul-mato-grossenses estendessem a colheita e a moagem da cana pelos 12 meses da safra, diferentemente do que acontece no resto do país, que concentra a produção em 9 meses. Trata-se de uma característica específica do nosso Estado que demanda certos cuidados, com adaptações no manejo de colheita e plantio, já que chuva em excesso prejudica a qualidade da cana. Nossas indústrias, cientes dessa característica, estão atentas e com condições de contornar a situação”, explicou.

Durante a coletiva também foi divulgada a primeira estimativa da Biosul para a safra 2017/2018, iniciada em 1º de abril. “Projetamos um crescimento de 14,2% na produção de açúcar e de 2,2% na produção de cana, chegando a 1,99 milhão e 51,4 milhões de toneladas, respectivamente. Também esperamos uma modesta retomada de crescimento na produção de etanol, de 0,93%, chegando a 2,74 bilhões de litros”, detalhou Roberto Hollanda.

Segundo Hollanda, outra característica do segmento sucroenergético estadual que merece destaque é que somos o primeiro Estado brasileiro em conversão de cana-de-açúcar em bioeletricidade. Por meio do aproveitamento de resíduos da fabricação do açúcar e do etanol, indústrias conseguem atingir a autossuficiência energética e comercializar o excedente. “Fechamos a safra 2016/2017 com 2.596 GWH (Gigawatts hora) exportados, crescimento de 5,9% em relação ao ciclo passado. Para a próxima safra, esperamos alcançar a marca de 2.880 GWH, uma elevação de 11% em relação à anterior”, estimou.

 

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