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Greve dos Correios não tem previsão para acabar, dizem funcionários em MS

12 março 2018 - 08h51Midiamax

Os funcionários dos Correios fazem manifestação em frente ao centro operacional da empresa nesta segunda-feira (12) a partir das 9h. O protesto é uma forma de pressionar o poder público sobre julgamento no TST (Tribunal Superior do Trabalho) de uma cláusula sobre o plano de saúde dos funcionários. A depender do que for decidido no Tribunal, a paralisação pode seguir por tempo indeterminado.

De acordo com a presidente do Sintect (Sindicato dos Trabalhadores nos Correios Telégrafos e Similares de Mato Grosso do Sul), Elaine Regina, os Correios têm cerca de 1400 funcionários em todo o estado e a paralisação é uma forma de pressionar o julgamento que acontece nesta segunda-feira (12). Segundo Elaine, a alteração deveria ser feita diante de discussão com os trabalhadores. “O Acordo Coletivo foi feito ano passado, a empresa vai fazer uma mudança que o trabalhador não tem condição de pagar. Por enquanto, pagamos uma coparticipação no plano de saúde, mas agora a proposta é que, além disso, cada funcionário pague uma mensalidade fixa de mais de R$ 200”, afirma. Além da mensalidade, o TST vai julgar a retirada de pais e mães no plano de saúde.

A presidente do sindicato acredita em uma precarização do serviço dos Correios. Segundo Elaine Regina, a empresa prevê uma demissão em massa e fechamento de diversas agências em todo o Brasil. “Aqui em Mato Grosso do Sul já fecharam algumas e tentaram fechar a de Anhanduí e de Nova Casa Verde. No último dia 27, aprovaram o fechamento de mais agências”. A presidente afirma que a proposta da empresa é realocar o efeito e demitir os trabalhadores restantes.

A programação para as manifestações é de protesto em frente ao centro operacional dos Correios, localizada entre a Rua Barão do Rio Branco e a avenida Ernesto Geisel, e concentração na sede do sindicato às 13h30 para que funcionários assistam o julgamento.

Greve Nacional

A mobilização nacional foi convocada pela Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares) para manter o acordo coletivo e para ir contra as demissões na empresa.

A decisão da categoria aconteceu em assembleia geral no dia 2 de março, aderindo a greve nesta segunda-feira. Conforme o sindicato, os trabalhadores temem a perda de outros benefícios. O número de agências que devem parar totalmente ou parcialmente deve ser divulgado até a terça-feira (13).

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