Menu
terça, 18 de março de 2025
Andorinha - Vendas por WhatsApp
Andorinha - Novembro 2024
Geral

Governo recorre contra afastamento de diretoria da Aneel e da ONS

20 novembro 2020 - 09h30Agencia Brasil

A Advocacia-Geral da União (AGU) e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) entraram com recurso ontem (19) contra a decisão do juiz João Bosco Costa Soares da Silva, da 2ª Vara Cível da Justiça Federal do Amapá, que determinou o afastamento provisório de toda a diretoria da Aneel e do Operador Nacional do Sistema (ONS). A AGU enviou pedido de suspensão da liminar ao Tribunal Regional Federal (TRF) da 1º região.

 

Para a União e a Aneel, a medida só é possível juridicamente em “situações nas quais a manutenção do agente público se revele nociva à instrução de processo de ação de improbidade”, o que, segundo os órgãos, não é o caso. “Pelo contrário, o afastamento das funções representa medida extrema que irá instabilizar completamente a organização e o funcionamento da Aneel e do Operador Nacional do Sistema, especialmente no atual contexto de enfrentamento da situação gravosa que assola o estado do Amapá”, defendeu a AGU.

 

Desde a noite do dia 3 de novembro, a população de 13 dos 16 municípios do Amapá enfrenta as consequências da falta de energia elétrica. O problema foi causado por um incêndio em um transformador da subestação da capital, Macapá, que acabou por ocasionar o desligamento automático nas linhas de transmissão Laranjal/Macapá e das usinas hidrelétricas de Coaracy Nunes e Ferreira Gomes, que abastecem a região. O transformador que pegou fogo pertence à LMTE, do grupo Gemini Energy.

 

Auxílio

 

Também foi solicitada a suspensão da liminar que determinava o pagamento de auxílio emergencial às famílias carentes atingidas pelo apagão. A União argumenta que o pagamento teria um custo estimado de R$ 418 milhões e que ocasionaria “grave lesão à ordem pública jurídica, administrativa e social e à economia pública e que não se pode criar um novo benefício social por decisão judicial”.

 

“A extensão consubstanciada na decisão abre um enorme espaço, sem autorização legislativa, para que o auxílio emergencial seja pago após qualquer catástrofe ou infortúnio, gerando gastos sem qualquer previsão orçamentária e ensejando um efeito multiplicador incomensurável”.

 

Além disso, de acordo com a AGU, o governo adotou “medidas administrativas com base em critérios técnicos que visam, justamente, mitigar a grave situação vivenciada pela população na região”, como a transferência de mais de R$ 21 milhões ao estado do Amapá para ações de defesa civil.

Deixe seu Comentário

Leia Também

Luto
Morte de adolescente comove Corumbá
Serviço
Prazo para recadastramento obrigatório dos feirantes em Corumbá vai até dia 26
Trânsito
Motociclista sofre hemorragia e suspeita de fratura em colisão com carro
Saúde
Conheça os tipos de Telessaúde disponíveis em Mato Grosso do Sul
Serviço
Distrito de Albuquerque recebe Detran itinerante nessa terça-feira, 18
Tempo
Segunda-feira com sol encoberto e clima abafado
Corumbá e Ladário têm mínima de 24°C e máxima de 39°C
Geral
Dia do consumidor: como se prevenir de enrascadas do comércio on-line
Aposta
Mega-Sena sorteia prêmio acumulado em R$ 21 milhões
Habitação
MS recebe R$ 55,1 milhões para construção de casas em 18 aldeias indígenas
Turismo
Restauração do Forte Coimbra tem investimento previsto em R$ 19,8 milhões

Mais Lidas

Luto
Morte de adolescente comove Corumbá
Polícia
Morador denuncia estabelecimento por som alto até a madrugada
Educação
MS Supera abre inscrições para preencher mais de 100 vagas remanescentes
Vigilância Sanitária
Corumbá e Ladário serão contempladas com Caravana da Castração para 1.800 animais