Frentistas e demais trabalhadores em postos de combustíveis de Mato Grosso do Sul podem deflagrar greve geral no Estado em represália ao desrespeito dos patrões que se recusam a negociar reajuste salarial e demais itens da Convenção Coletiva de Trabalho desde primeiro de março, quando já deveria entrar em vigor a nova CCT. A informação é de José Hélio da Silva, presidente do Sinpospetro/MS (Sindicato dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo de Mato Grosso do Sul), que convocou a categoria para uma assembleia geral nesta sexta-feira (24) para decidir sobre a greve.
“Cansamos de tentar negociar com os patrões, que se recusaram 8 vezes de sentar e chegar a um acordo. Em seis encontros marcados eles sequer compareceram”, afirmou José Hélio que já adiantou que a categoria certamente aprovará a paralisação do atendimento nos postos de combustíveis do Estado provavelmente a partir da próxima semana.
A reunião para decidirem sobre a greve será realizada nesta sexta-feira (24) a partir das 9 horas na sede da entidade, na Avenida Noroeste, 1947, em frente à Orla Morena. A entidade fará outra assembleia, com o mesmo propósito, às 15 horas, para facilitar àqueles que não puderem participar pela manhã.
O Sinpospetro fez estudos com base nos dados registrados diariamente no site da ANP sobre a venda de combustíveis em Mato Grosso do Sul e comprovou que os faturamentos foram grandes no ano passado e este ano. Portanto, não se justifica os empresários, representados pelo Sinpetro/MS, alegarem qualquer coisa para não repor as perdas para a inflação e até um aumento real.
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