O Forte Coimbra, localizado em Corumbá, ganhou um projeto de restauro do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) no Estado. A estimativa é de que as obras custem em torno de R$ 7 milhões, valor que será custeado pelo Governo do Estado e Exército Brasileiro.
Símbolo da presença portuguesa no Brasil e referência na defesa frente a ataques e invasões estrangeiras, o Forte de Coimbra, administrado pelo Exército Brasileiro, os projetos foram elaborados respeitando os valores estéticos e culturais das edificações que compõem o forte.
Segundo o Iphan, que disponibilizou R$ 500 mil para contratação e execução do projeto, as intervenções buscarão melhores condições de acessibilidade, adequações nos banheiros, restauração do piso e cobertura, ampliação dos quatro espaços expositivos, além de novas pinturas nas paredes internas e externas.
Conforme o superintendente do Iphan, João Santos, o Forte de Coimbra foi uma das poucas fortificações brasileiras que teve atuação em confronto bélico, na Guerra do Paraguai, mas transcende os valores militares.
“O forte tem em seus arredores uma vila de moradores devotos à figura de Nossa Senhora do Carmo, que é a padroeira do bem, onde a comunidade comemora anualmente sua festa religiosa, uma das mais antigas em território sul mato-grossense”, destacou.
Para a assessora cultural do Comando Militar do Oeste do Exército Brasileiro, Kauanna Lourdes Vasconcelos, o restauro do bem cultural deixará a fortificação apta a ser qualificada como Patrimônio Mundial da Unesco.
O Forte Coimbra é um representante da arquitetura militar portuguesa no século XVIII e testemunho da ocupação do território nacional no período de guerras e indefinições. A fortificação pertence ao Exército Brasileiro.
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